Há menos de um ano, em maio de 2011, Thomaz Bellucci impressionava nas quadras de Madri, onde venceu dois top 10 (Andy Murray e Tomas Berdych) e deu trabalho para NovakDjokovic, chegando a tirar um set do sérvio. No mesmo mês, Bellucci venceu Andrey Golubev, do Cazaquistão, na primeira rodada de Roland Garros, torneio em que cairia na terceira rodada. Foi sua última vitória contra um top 50.
De lá para cá, o brasileiro desfez a parceria com Larri Passos, ex-técnico de Gustavo Kuerten, perdeu na primeira rodada de Wimbledon e do US Open, na segunda do Australian Open e teve desempenho ruim na turnê de saibro pela América Latina. Treinado desde janeiro pelo argentino Daniel Orsanic, Belluci foi derrotado na estreia no ATP 500 de Acapulco (2×0 contra o espanhol Marcel Granollers), desistiu do ATP de Buenos Aires por conta de problemas no tornozelo e perdeu no primeiro jogo em Viña del Mar. A melhor participação foi no Brasil Open, onde perdeu na semifinal. Assim, Bellucci somou apenas 90 pontos e caiu para a 49a posição no ranking da ATP, sua pior colocação desde outubro de 2009.
Há grandes chances de Bellucci sair do top 50, sobretudo pelos pontos que precisa defender em Madri. Caso estes fossem descontados hoje, o melhor brasileiro do ranking cairia para a 97o posição. A saída do top 50 compromete a participação em torneios Masters 1000, precisando participar dos qualis para chegar a chave principal.
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