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  • Quem ri por último ri melhor

    18/04/2012 por Redacao em Home, Opinião, Vôlei / Sem comentários

    Em sete disputas consecutivas de final da Superliga feminina de vôlei, o Sollys/Nestlé viu a Unilever ser campeã em cinco delas. Mas quem ri por último ri melhor. Na oitava vez em que as duas equipes entraram em quadra para decidir com quem ficaria o título, o time de Osasco fez a festa na casa das rivais do Rio de Janeiro e levou o pentacampeonato para casa.

    No último sábado, as laranjinhas calaram o ginásio do Maracanãzinho, que estava repleto por uma onda azul formada por mais de 11 mil torcedores e mostraram o motivo de serem as favoritas  na grande final. O Sollys era o único time que estava sobrando nos playoffs da Superliga, enquanto a Unilever atravessava momentos de altos e baixos.

    Na partida que valia o título foi do mesmo jeito. As meninas de Luizomar de Moura mostraram veneno no saque, força no bloqueio, potência no ataque e destreza na defesa para fazerem 3 sets a 0 nas comandadas de Bernardinho. O treinador multi-campeão, por sua vez, disse ao final da partida, que “não conseguiu fazer o trabalho bem feito”.

    Já do lado laranja, percebeu-se que o trabalho e a união do grupo estavam na ponta dos dedos. Cada ponto era comemorado como se fosse o último e cada bola perdida era lamentava como se o título estivesse longe. A Unilever parecia que não estava em quadra. Apenas assisitiu à Hooker, Jaqueline, Thaísa e companhia darem um show.

    Mas o maior clássico do voleibol brasileiro tinha um ingrediente à parte. A despedida do mito Fernanda Venturini. Eleita por uns como a maior levantadora que o Brasil já teve, a atleta de 41 anos se aposentou pela quarta vez das quadras no jogo do sábado. Esposa de Bernardinho, ela atendeu ao pedido do marido no começo da temporada para voltar a jogar e ajudar a preparar a novata Roberta.

    Pedido aceito, Fernanda se destacou durante a Superliga toda, teve altos e baixos, claro, devido a problemas físicos que uma mãe de família coleciona ao longo da carreira como jogadora. Mas o prêmio de melhor levantadora da competição ficou com Fabíola, do Sollys. Bernardinho não concordou. “A Fabíola fez um grande campeonato, mas acho que a Fernanda foi superior a ela como levantadora”, disse o treinador ao final do jogo.

    Final masculina
    Acabadas as emoções da disputa feminina, agora as atenções se voltam para os meninos. Neste sábado, a partir das 10 horas, Sada Cruzeiro e Vôlei Futuro travam nova batalha, mas desta vez valendo o inédito título nacional para ambas as equipes. O confronto promete fortes emoções, já que os dois times vivem se entranhando dentro e fora das quadras, com brigas entre diretorias, prefeituras, torcidas e afins.

    Para chegar à final, primeira em sua história, o Vôlei Futuro, do levantador Ricardinho, derrotou o RJX em três jogos nas semis. Já o Sada, que ficou com o vice no ano passado, passou pelo conterrâneo Vivo/Minas em apenas dois jogos e é o favorito na teoria ao título.

     

    Amanda Sampaio e Vanessa Kiyan são jornalistas formadas pela Faculdade Cásper Líbero e respiram vôlei desde crianças. No último ano da graduação, resolveram transformar a paixão em trabalho. Em 2010, criaram o Saque Viagem, um site dedicado somete à modalidade mais vitoriosa do Brasil. Paralelamente a trabalhos em outros lugares, as duas transformaram o Saque Viagem em um dos mais respeitados portais de vôlei do País.

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