Um dos maiores nomes da Seleção britânica é Chris Hoy, ciclista com um currículo muito medalhado: são 25 pódios em Mundiais, sendo 11 de ouro, e quatro medalhas olímpicas em duas participações nos Jogos, em Atenas e Pequim. Em 2004, um ouro no tkm trial (prova que saiu do programa olímpico) e uma prata, na velocidade por equipes. Em 2008, três ouros, dessa vez na velocidade individual, keirin e velocidade por equipe.

Ídolo no país, Hoy foi agraciado com o título de Sir após a última edição dos Jogos. Se levar mais um ouro em Londres, competindo em casa, ele iguala o maior medalhista britânico da história, Steve Redgrave, remador que tem cinco ouros e um bronze entre as Olimpíadas de Los Angeles- 1984 e Sidney-2000.

Uma situação controversa, no entanto, pode atrapalhar os planos de Hoy. No Mundial deste ano, disputado na Austrália, Hoy ficou em terceiro lugar na prova de velocidade individual, perdendo, além do francês campeão Grégory Baugé, do britânico Jason Kenny, que ficou com a prata. Como apenas um atleta por país pode participar da prova, Hoy ainda não está garantido na prova. Os dirigentes do Comitê Britânico tem dito que o histórico não contará e que vão escolher quem estiver em melhor forma para levar o ouro. O que vem sendo sinalizado é que a escolha será feita bem próxima aos Jogos, para poder avaliar quem vai estar mais bem preparado até lá.