O handebol feminino brasileiro é uma das melhores surpresas deste ciclo olímpico. Depois de Pequim, quando venceram apenas um jogo e acabaram fora das quartas de final, e de dois anos mornos, a seleção teve atuações de destaque e chega a Londres focada em fazer o melhor resultado da história. Fala-se em medalha e o pódio não é impossível, mesmo sendo muito difícil. Desde a vitória no PAN e, mais do que isso, a quinta posição no Mundial de 2011, as meninas comandadas por Mourten Soubak tem feito bons amistosos e o grupo está muito unido e confiante – algo similar ao que acontece no basquete masculino.

Deonise postou foto de treino no twitter
A busca pela histórica medalha começa hoje às 10h, horário de Brasília, contra a Croácia. A seleção venceu as croatas ano passado no Mundial na disputa pelo 5o lugar, em jogo apertado que terminou em 32×31. Todos os jogos serão muito importantes para o Brasil terminar em uma boa colocação e fugir da pedreira nas quartas de final. Se classificar em quarto, o Brasil pode acabar pegando a Noruega, atual campeã mundial e olímpica, e que é favorita no outro grupo.
A disputa está muito acirrada e é difícil apontar favoritos – a Noruega é a favorita, mas França (vice campeã mundial em 2011), Espanha (terceira colocada no Mundial) e a Rússia (campeã mundial em 2009, perdeu da França nas oitavas ano passado) estão em um nível parecido. Além do Brasil, a própria Croácia e Montenegro surgem como “azarões” – por isso é tão importante já começar vencendo, justamente em partida contra uma seleção que disputa diretamente com o Brasil.
Com praticamente toda equipe jogando na Europa hoje, o grupo é muito bom, assim como o técnico Mourten, que já afirmou várias vezes acreditar na medalha, e tem em Chana, eleita a melhor goleira do mundo ano passado, uma das líderes da equipe.
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