A dupla Robert Scheidt e Bruno Prada inicia neste domingo a luta pelo ouro com status de favorito. Se subir ao pódio, Scheidt empata com Torben Grael como atelta mais medalhado da história do Brasil. Hoje ele coleciona quatro conquistas, sendo duas de ouro e duas de prata, a última conquistada em Pequim, na primeira vez que competiu na classe Star.
O principal obstáculo da dupla rumo ao ouro é justamente a dupla que venceu em Pequim, e que compete em casa. Os britânicos Ian Percy e Andrew Simpson querem o bicampeonato e a revanche depois de perder praticamente tudo neste ciclo olímpico para a dupla brasileira. Foram sete títulos nos sete resultados válidos pelo ranking mundial, o título mundial ano passado, justamente sobre os dois britânicos.

Além da consistência neste ciclo olímpico, a dupla é regular durante a competição. São onze regatas no total, duas por dia ao longo de cinco dias e a regata de medalha, e os brasileiros se destacam por acabar sempre nas primeiras posições, sem necessariamente vencer as regatas. Como explica Guilher Giorgi Costa, do blog Brasil em Londres, na vela às vezes é mais importante ser consistente do que vencer três vezes e depois ficar em 15º ou 20º em outras regatas.
Um ponto positivo dos dois é que eles preferem um vento como o que encontrarão em Weymouth, diferente de Pequim, onde o vento era fraco, o que eles não gostam. O favoritismo de Scheidt e Prada é um dos maiores dentro da delegação brasileira, juntamente com Cielo no 50 livre e as duplas de vôlei de praia, que também ganharam tudo neste ciclo olímpico. A regata de medalha acontece no domindo, dia 5 de agosto.
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