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  • Suecos furam duelo entre britânicos e brasileiros e levam ouro na Star; Scheidt e Prada são bronze

    05/08/2012 por Beatriz Nantes em Londres 2012, Notícias, Vela / Sem comentários

    O site das Olimpíadas de Londres definiu bem: “Corações britânicos foram quebrados nas águas, com Fredrik Loof e Max Salminen triunfando sobre a dupla da Grã Bretanha, que ficou com a prata”. Para quem achava que a disputa da Star estava apenas entre os britânicos e os brasileiros, Robert Scheidt e Bruno Prada, a regata de hoje mostrou porque o esporte pode ser surpreendente.

    Depois de liderar durante as dez regatas, mostrando regularidade incrível, os campeões olímpicos em Pequim, Iain Percy e Andrew Simpson vacilaram e deixaram escapar o bicampeonato em casa na Medal Race. Mas não para os brasileiros. Preocupados apenas com eles, e decidindo marcá-los durante a regata – Scheidt e Prada precisavam ficar bem à frente dos britânicos para levar o ouro – Percy e Simpson esqueceram dos suecos Loof e Salminen, que fizeram o que parecia impossível, furaram o duelo entre as duas duplas mais consagradas do mundo e levaram o ouro na última regata.

    Destaco a explicação técnica para o vacilo dos britânicos retirada do blog Sobre as Águas, de Antonio Alonso Jr.:”No último popa, Scheidt e Prada devolveram a marcação. Nas pernas de vento a favor, quem vem atrás consegue ficar na frente do vento e atrapalhar o barco melhor colocado. Os britânicos erraram no cálculo, e pagaram por brincar com uma dupla que leva a competição muito a sério, a nossa, claro”. Depois da estratégia de marcar os brasileiros, os britânicos foram ultrapassados por eles a 100 metros do fim, terminaram em oitavo, com os brasileiros em sétimos, e ficaram com a prata. Precisavam da sexta colocação para ser ouro.

    Com o resultado, Scheidt se torna o maior medalhista olímpico da história do país, com dois ouros olímpicos, duas pratas e um bronze, totalizando cinco conquistas em cinco Olimpíadas. Ele se disse orgulhoso da marca e feliz com o bronze, mas admitiu um “gosto amargo”. Sobre a tática, ele explicou que o erro veio da aposta de que haveria mais vento do lado esquerdo, quando o que houve foi no direito. “A gente queria muito mais, mas quando a regata acaba é fácil analisar os erros. Difícil é prever antes de começar”, afirmou.

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    • Robert Scheidt e Bruno Prada

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