Em um dos momentos mais aguardados dos Jogos Olímpicos, talvez o maior entre todas as modalidades, Usain Bolt não decepcionou. Saindo mal, como de praxe, e levando na corrida, como sempre, Usain Bolt deu 41 passadas para provar a eficiência de sua corrida, bater seu recorde olímpico e confirmar o favoritismo, afastando qualquer rumor de que estaria mal ou machucado, como chegaram a estampar as manchetes no início do ano. Bolt é bicampeão olímpico no 100 rasos.

Não deu para superar o recorde mundial, de 9,58 desde Berlin-2009, mas o 9.63 foi suficiente para fazer o Estádio Olímpico ir abaixo. Atrás dele, seu companheiro de treino Yohan Blake – que muitos imaginaram que poderia batê-lo – marcou 9.75 para ser prata, igualando seu recorde pessoal. Justin Gaitlin, campeão em 2004, foi terceiro colocado com 9.79. Asafa Powell, que surgiu como grande nome do atletismo no início dos anos 2000 e nunca subiu ao pódio em provas individuais, sentiu a perna e ficou novamente sem medalha. Saiu do Estádio desolado. Assim como Tyson Gay, norte-americano que foi quarto colocado.

Bolt se disse preocupado com a saída porque não queria queimar de novo. “Meu técnico falou ‘Pare de se preocupar com a saída, a melhor parte da sua corrida é o final, é ai que você domina’. Então parei de me preocupar com isso e fiz”, afirmou à BBC.

O que esperar do 200 rasos?