Maior potência do tiro com arco mundial, a Coreia do Sul chegou a Londres para confirmar o bom desempenho no último ciclo olímpico e acabar com um jejum incômodo. Mesmo sendo a maior medalhista da modalidade em Olimpíadas, faltava à Coreia o ouro individual masculino, nunca conquistado, mesmo tendo os melhores atletas do mundo na prova, mas que acabavam surpreendidos em Olimpíadas.
Dessa vez, não. O ouro individual finalmente veio, com Oh Jin-hyek. A Coreia dominou a prova desde o ranqueamento, quando Dong-Huun Im passou em primeiro com novo recorde mundial, marcando 699 de 720 pontos possíveis. No individual, o arqueiro, que tem deficiência visual, acabou eliminado nas oitavas de final. O terceiro coreano na prova, Bubmin Kim, caiu nas quartas de final e apenas Oh permaneceu na luta pelo ouro, que conquistou diante do japonês Takaharu Furukawa por 7 a 1.
Se levou o título individual, a Coreia foi surpreendida na prova por equipes masculino, que não perdia desde as Olimpíadas de Atlanta-1996. Oh, Kim e Im eram favoritos, mas foram surpreendidos pelos americanos na semifinal. Mesmo batendo os favoritos, os norte-americanos acabaram perdendo para a Itália na final, e ficaram com o bronze, enquanto a Coreia ficou com o bronze, batendo o México na disputa do terceiro. Melhor país latino americano na modalidade, o México levou duas medalhas, uma de prata e uma de bronze, das cinco que tem até o momento em toda competição.
E por pouco não houve um ouro para os mexicanos: a disputa do individual feminino foi surpreendente, onde caíram a campeã mundial e a número um do ranking caíram antes da final, disputada pela coreana Ki Bo Bae e a mexicana Aida Romanm. Aida teve a chance de superar a sul coreana e conquistar o primeiro ouro do México, precisando apenas de um nove na última flecha para ser ouro. Tirou oito e acabou ficando com a prata. No por equipes feminino, a Coreia venceu sem dificuldades.
Quadro de medalhas da modalidade

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