A delegação chinesa de saltos ornamentais chegou à Londres com objetivo claro: repetir o Mundial deste ano e levar oito medalhas de ouro nas oito provas disputadas. Em Pequim, há quatro anos, a meta foi quase atingida: sete ouros, ficando sem o lugar mais alto do pódio apenas na plataforma 10m masculina.
Dessa vez, o que se viu no Centro Aquático foi mais uma mostra do domínio chinês, subindo ao pódio em todas as provas, mas sem conseguir 100% de ouros. O plano foi frustrado pelas provas de trampolim 3 metros e plataforma 10 metros no masculino, vencidas pela Rússia e EUA, respectivamente. Além dos dois países e da China, as 24 medalhas da competição foram distribuídas entre México, Austrália, Rússia, Canadá e Malásia, uma média de três medalhas para cada país. 
Chen Ruolin foi o grande nome da competição, conquistando o bicampeonato na plataforma 10m feminina e na plataforma sincronizada, somando agora quatro ouros olímpicos aos seus quatro ouros em Mundiais. Entre as mulheres, a China conseguiu vencer todas as quatro provas em Londres.
No masculino, as provas sincronizadas foram vencidas sem dificuldade pela China. Já a plataforma masculina teve mais uma vez o domínio da China quebrado, dessa vez pelo norte-americano Daniel Boudia, e com a presença da estrela britânica Tom Daley no pódio, ficando com o bronze, em uma das provas mais aguardadas da modalidade. No trampolim, foi o russo Ilya Zakharov quem quebrou a hegemonia chinesa que já durava quatro edições, em uma aposta arriscada de fazer o grau de dificuldade mais elevado entre todos os concorrentes. “Estou encantado com tudo que aconteceu. Tantas emoções.. estou muito feliz de tirar pelo menos uma medalha de ouro da China! Lembro que no começo da minha carreira eu não gostava de trabalhar tão duro, sempre reclamava dos treinos. Gradualmente, isso se tornou melhor e decidi continuar. Hoje, valeu a pena”.

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