Um dos países mais tradicionais do mundo na esgrima, a Itália saiu de Londres com o maior número de medalhas (sete) e de ouros (três) da competição. Houve algumas decepções, como a falta o país ter ficado fora do pódio do florete individual masculino, em prova que teve um chinês e um egípcio na final, vencida pelo primeiro. Fora essa, no florete os italianos foram supremos: venceram no equipe feminino e masculino nessa arma, e no feminino individual fizeram o pódio completo, com os três primeiros lugares.

Na espada, prova sem favoritos, feito inédito com a conquista do ouro pelo venezuelo Rubem Limardo Gascon, que se tornou o primeiro
sulamericano campeão olímpico da modalidade e quebrou jejum de 44 anos da Venezuela sem ouros em Olimpíadas. Para chegar à final contra o norueguês Bartosz Piasecki, ele bateu o alemão número 1 do mundo nas oitavas de final, o campeão mundial italiano Paolo Pizzo nas quartas e o norte-americano Seth Kelsey na semifinal.
No feminino, a ucraniana Yana Shemyakina bateu a campeã olímpica em 2008 Britta Heidemann para ficar com o ouro – Shemyakina esteve no duelo com a sul coreana Lam Shin na semifinal, na cena que ficou marcada como uma das mais marcantes dos Jogos. Em outra final asiática, as chinesesas venceram a Coreia do Sul na disputa por equipes da espada feminino (não há a prova no masculino. . Treinadas com o francês Daniel Levavasseur no melhor centro de esgrima no mundo, em Saint-Maur-des-Fossés, as chinesas comemoraram muito o título.
No sabre, o domínio foi coreano, com vitórias no individual feminino e por equipes masculino. No feminino, a campeã Jiyeon Kim bateu Mairel Zagunis na semifinal, a porta bandeira dos EUA bicampeã olímpica, que acabou saindo sem medalhas após perder a disputa do bronze. No masculino, vitória do húngaro Szilagy, depois de quatro edições em que o país ficou sem ouros no sabre (de 1908 para 1964, foram 11 vitórias).

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