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  • Morten Soubak: “ainda sofremos com a derrota; já temos o Rio-2016 em mente”

    21/08/2012 por Beatriz Nantes em Handebol, Notícias, Personagens / Sem comentários

    Em entrevista concedida ao site da IHF (International Handball Federation), o técnico da seleção brasileira feminina da modalidade, Morten Souback, comentou a jornada rumo às Olimpíadas de 2016, e falou sobre a derrota para a Noruega em Londres. Depois de terminar em primeiro na fase de grupos, o Brasil cruzou com a Noruega, campeã mundial e olímpica, nas quartas de final. Após estar vencendo por 15 a 9, o Brasil perdeu por 22 a 20, eliminado da competição.

    Perguntado se já havia superado o “choque”, ele afirmou que era muito difícil. “Jogamos tão bem no primeiro tempo, e tivemos essa oportunidade única de seguir para a semifinal. Mas depois tivemos uma lição amarga, que nos mostrou porque a Noruega é a atual campeã de todas as grandes competições. Elas tem a qualidade necessária para virar um jogo como esse. Ainda estamos sofrendo por essa derrota, e sofreremos no futuro também”, afirmou, em entrevista concedida ao IHF em Montenegro, onde a seleção juvenil disputa o Mundial da categoria. Ele foi à competição para ver talentos individuais e oportunidades para desenvolvimento das jovens jogadoras. Nesta terça-feira, a seleção perdeu da Noruega por 34 a 14 e não avançará para as quartas de final, disputando agora a 9a ao 12a colocação.

    Morten falou da importância de  estabelecer e melhorar o handebol no Brasil e falou sobre o desenvolvimento de um centro de treinamento no país. Do time que foi a Londres, oito jogam no Hyppo, na Áustria, e quase todas atuam fora do país. ”É claro que é muito importante para o nosso sucesso que as jogadoras ganhem experiência internacional, e graças ao sucesso nos últimos anos, as brasileiras se tornaram interessantes para os times europeus.  Mas precisamos garantir o maior desenvolvimento no Brasil. Vamos instalar um centro de treinamento nacional para jovens talentos, que já é um bom passo para a estratégia”, afirmou Souback. O técnico lembrou que a base das seleções é construída nos Mundiais Juvenis, mas que os times adultos muitas vezes tem “estrelas com ascenção meteórica”, que não chegam a passar pelos campeonatos. Ele citou o caso de Heide Loke, da Noruega, e de Eduarda Amorim, do Brasil.

    Perguntado sobre a circunstância diferente para ganhar a medalha, considerando que a próxima Olimpíada será jogada em casa, Morten falou que a principal diferença é a “situação inicial” da modalidade, comparado ao caso da Grã Bretanha –  a seleção anfitriã de 2012 perdeu todos os cinco jogos, no mínimo por diferença de seis gols. ”Não precisamos procurar jogadores ao redor do mundo que queiram viver o sonho olímpico. Estamos estruturando nosso handebol e nossa preparação para o Rio-2016. Mostramos que somos capazes de jogar no nível das melhores do mundo. No nível continental, estamos claramente à frente das oponentes, mas claro que temos que melhorar”, disse Morten. “Oficialmente, começamos nosso projeto para o Rio-2016 em outubro, e acredito que a maioria das jogadoras atuais vai continuar até lá”

    Veja aqui a entrevista original.

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    • Morten Souback

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