Na primeira competição internacional da seleção brasileira de esgrima após as Olimpíadas, o país colocou seis atletas no pódio, e ficou 17 vezes entre os oito primeiros. Boa notícia foi que o Brasil conseguiu subir ao pódio feminino nas três armas, florete, espada e sabre, vencendo as duas últimas. Um bom começo considerando que nenhuma brasileira conseguiu classificação para Londres na modalidade.
Dos seis pódios, foram três ouros. Heitor Shimbo foi o campeão no florete. O atleta já esteve em dois Pan-Americanos, terminando em 5o no individual no Rio-2007 e conquistando a medalha de bronze por equipes no Pan de Guadalajara. Shimbo compete na mesma arma do olímpico Guilherme Toldo e compete pelo Pinheiros.
Élora Pattaro também foi ouro no sabre, prova em que Karina Lakerbai fez a dobradinha brasileira. As duas vem há anos alternando o primeiro lugar no ranking nacional. Élora tem o melhor resultado da esgrima até hoje, depois de sagrar-se vice campeã mundial cadete aos 17 anos, em 2003. Depois de participar das Olimpídas de Atenas, onde caiu na primeira luta, Élora abandonou o esporte por seis anos. Voltou em 2010, treinando na Academia Paulista de Esgrima, e esteve no PAN de Guadalajara.
A terceira medalha de ouro foi conquistada por Cleia Guilhon, de 23 anos, que treina em Brasília e já foi 11o no Mundial Juvenil e foi eleita atleta do ano na modalidade em 2009 e 2011 pelo Prêmio Brasil Olímpico, depois de ficar entre as 64 melhores do mundo no Mundial. A prova teve ainda Bianca Dantas em terceiro lugar.
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