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    05/11/2012 por Guilherme Daolio em Notícias, Opinião, Tênis / Sem comentários

    O mundo do tênis conheceu neste domingo um novo campeão de Masters 1000. David Ferrer, aos 30 anos de idade, conquistou a sétima taça da carreira em Paris e chegou a incrível marca de 72 vitórias na temporada. Um ano espetacular para o versátil espanhol, que venceu em todos os pisos e teve grande desempenho nos Grand Slams.

    Aos 30 anos, Ferrer vive a melhor fase

    É fato que Paris contou com a desistência de Rafael Nadal e Roger Federer, além das derrotas precoces de Novak Djokovic e Andy Murray, mas não dá para se tirar os méritos de um tenista que jogou tanto quanto os quatro inabaláveis e chega ao final da temporada com o físico tinindo. De quebra derrotou Jo-Wilfried Tsonga dentro de sua própria casa nas quartas de final. Também contou com torcida contra na semi diante de Michael Llodra.

    A decisão foi contra a surpresa da semana, o polonês Jerzy Janowicz. Apenas número 68 do mundo, o jovem europeu surpreendeu Murray e deixou para trás outros grandes nomes como Gilles Simon para alcançar uma final de Masters 1000 logo em sua primeira participação em um torneio deste nível. Aparecerá nesta segunda na 26ª colocação do ranking mundial. Só para constar, Thomaz Bellucci o venceu na quadra dura de Moscou há pouco tempo.

    Ferrer demonstrou não só nesta semana, mas durante toda a temporada, um enorme amadurecimento e a agressividade que sempre faltou em seu jogo. Com paciência nos momentos críticos – como nos 10 break points que salvou no primeiro set com Llodra – e agressividade quando necessário – Janowicz que o diga –, ele consegue se superar e mostrar-se competitivo em todos os pisos diante de todos os tops. Em outras épocas, como já foi dito por aqui, poderia escalar ainda mais o ranking.

    Raquetadas – A temporada masculina se encerra nesta semana com o ATP Finals em Londres. Djokovic e Murray caíram no mesmo grupo e de quebra dividem espaço com Berdych e Tsonga. Do outro lado, Federer pinta como favorito ao lado de Ferrer, Tipsarevic e Del Potro. O bicho vai pegar na O2 Arena.

    A República Tcheca ficou com a taça da Fed Cup

    Entre as mulheres, destaque para Nadia Petrova, que conquistou o “WTA Finals B” na Bulgária. O torneio, que reuniu as oito melhores que não foram à Istambul, viu a russa superar Caroline Wozniacki na grande decisão. Na Fed Cup, a República Tcheca ganhou da Sérvia e ficou com o título. Destaque para Lucie Safarova, que marcou o ponto decisivo.

    Marcelo Melo foi o duplista de destaque da semana. Ao lado do croata Marin Cilic, o mineiro alcançou as semifinais do Masters 1000 de Paris e fecha mais uma temporada no top 20. Seria espetacular se ele e Bruno Soares retomassem a parceria, mas isso não irá acontecer tão cedo. Pelo menos é o que dizem nos bastidores.

    Por fim, boa semana para o carioca Fabiano de Paula. O carioca, morador da favela da Rocinha e ex-pegador de bolas, repetiu o melhor resultado da curta carreira ao atingir as semifinais do challenger de Medellin, na Colômbia. Parece que o país sul-americano continua dando bons frutos para nossos tenistas. Que o digam o aposentado Marcos Daniel e João “Feijão Souza”.

     

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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    • David Ferrer

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