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  • Para ficar de olho: Rebecca Silva, do vôlei de praia

    03/01/2013 por Beatriz Nantes em Notícias, Personagens, Vôlei de praia / Sem comentários

    Muitos dos que irão brilhar nas Olimpíadas de 2016 são hoje atletas em construção. Destaques nas categorias de base e começando a dar seus primeiros passos nas competições absolutas, são atletas que podem estrear no Rio-2016, já com grande resultado. Arthur Zanetti e Bruno Fratus, por exemplo, fizeram em Londres sua primeira participação olímpica. Um desses atletas para ficar de olho neste ciclo olímpico é Rebecca Silva, do vôlei de praia.

    Nascida no Ceará – origem de outra jogadora de sucesso, Shelda, e onde treinavam Juliana e Larissa – Rebecca é nascida em 1993 e tem 19 anos. Com bons resultados nas categorias de base, ela já se destaca na categoria adulta, sendo uma das responsáveis pela única derrota das campeãs mundiais Juliana e Larissa no Circuito Banco do Brasil de 2012/2013.

    Na base, Rebecca é a maior promessa do vôlei de praia do país. Campeã brasileira sub-21 (2012) e sub-19 (2011), nas duas vezes ao lado de Carolina Horta, ela teve o melhor resultado internacional da base do Brasil ano passado. Ao lado de Drussyla, de apenas 16 anos, conquistou a medalha de prata no Mundial sub-21, perdendo a final para uma dupla suiça.

    Foto: CBV

    No absoluto, Rebecca joga ao lado de Lili, atleta que também teve resultados expressivos nas categorias de base (hoje com 25 anos, foi campeã do Mundial sub-21 em 2005). A parceria começou na primeira etapa do Circuito Banco do Brasil dessa temporada. Nas seis etapas já disputadas, elas chegaram à semifinal cinco vezes, mostrando regularidade e atestando a qualidade de Rebecca mesmo no absoluto. As duas treinam com o técnico Elmer Calvis.

    Foram três partidas contra as medalhistas olímpicas Juliana e Larissa: pelas quartas de final da 3a etapa, pela final da 4a etapa (as duas com derrota) e na semifinal da última etapa. Depois de vencer as cinco primeiras etapas e na competição que marcaria o fim da dupla, o favoritismo era de Juliana e Larissa. Mas Rebecca e Lili frustraram a festa, deixando as duas de fora da final. Na disputa pelo ouro, venceream Maria Clara e Carol, vencendo uma etapa pela primeira vez. Eleita revelação do circuito em 2011, Rebecca jogou muito bem e foi eleita a melhor jogadora da decisão. Sem Juliana e Larissa e com quatro etapas para o fim do Circuito, as duas são grandes candidatas a vencer a competição – estão em segundo, atrás da dupla olímpica, e precisam tirar 480 pontos.

    No início de dezembro, Rebecca e Lili foram convocadas para a seleção brasileira adulta, de onde sairão os representantes do Brasil para competições internacionais da temporada. O grupo de 11 atletas no feminino treinará no Centro de Treinamento de Saquarema com as comissões técnicas da seleção brasileira. Juliana estava entre as convocadas e não se apresentou, sendo dispensada pela CBV e aumentando as indenfinições sobre o que acontecerá com a atleta – a CBV manterá a dispensa e deixará a melhor jogadora do país em atividade fora das competições?

    Muita coisa pode mudar até 2016. Hoje o Brasil tem duas duplas no topo do ranking mundial – Juiana e Larissa, em primeiro, e Maria Elisa e Talita, em terceiro. Com Larissa deixando o esporte para ser mãe, foi anunciado que Juliana passaria a jogar com Maria Elisa – não se sabe como fica a parceria dado a dispensa da CBV. Até 2016 ainda devemos assistir uma dança das cadeiras na formação das duplas, mas o importante é que o Brasil está bem servido de jogadoras de alto nível na modalidade. Vale ficar de olho em Rebecca Silva.

    (Foto: Mauricio Kaye / CBV)

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