Nem parecia final de Mundial. Diante da torcida e da forte seleção da Dinamarca, os espanhois entraram em quadra em busca do segundo título Mundial de handebol masculino, oito anos depois de levantar a taça pela primeira vez. A expectativa era por um jogo acirrado, mas o que se viu foi um passeio da seleção anfitriã, que impôs vantagem desde o início e venceu por 16 gols de diferença, a maior diferença de toda segunda fase da competição.
Como bem definiu o jornal espanhol El País, a partida foi um “encontro magnífico de defesa, ataque soberano e goleiro colossal”. A Espanha abriu três gols logo de cara. A Dinamarca ainda conseguiu reagir, após o técnico usar o pedido de tempo logo no início, mas a partir dos 15 minutos a Espanha voltou a abrir vantagem. As duas seleções foram para o intervalo com o placar de 18 a 10.
No segundo tempo, não houve reação da Dinamarca, que tinha feito um campeonato quase perfeito até aqui – estavam invictos, enquanto os espanhois perderam uma partida duvidosa, na primeira fase, para a Croácia. Mantendo a agressividade, os espanhois mantiveram a vantagem. Na metade do segundo tempo, “o jogo virou quase uma festa”, nas palavras do site do torneio.
Foi a terceira vez que a Dinamarca chegou a final, novamente sem conseguir levar o título. Para os espanhois, a comemoração foi intensa no estádio Sant Jordi, em Barcelona, diante de 14 mil torcedores.
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