Líder do ranking nacional brasileiro de ciclismo BMX em 2012, Bianca Quinalha tem 19 anos e treina de 6 a 7 horas por dia no interior de São Paulo, no clube de Ciclismo de São José dos Campos. Praticante do esporte desde os 6 anos, seu pai, que praticava a modalidade até o nascimento da filha, inicialmente não apoiou a empreitada. “Por ser um esporte radical e por ser menina.. mas com o tempo comecei a me destacar e ele viu que eu tinha futuro”, disse em entrevista ao Esporte em Pauta.
Bianca teve um bom início de ano, conquistando o título paulista e terminando na sétima colocação no Gator Nationals, disputado nos EUA. A competição foi vencida pela campeã olímpica, a colombiana Mariana Pajon. “Fiquei extremamente feliz pois estou colhendo todo o trabalho que estou fazendo, disputando de igual para igual com os melhores do mundo, e espero que isso seja só o começo”, comenta.
Olímpico desde a edição de Pequim-2008, o ciclismo BMX teve em Londres uma representante brasileira pela primeira vez. Squel Stein conquistou a vaga ao terminar em sexto no Mundial de Birmighan. Bianca esteve na competição e ficou em 36o. “Para este ano, os objetivos são ficar entre as três primeiras no campeonato Panamericano, que será na Argentina, conseguir resultados significativos nas etapas da Copa do mundo e melhorar meu resutado no campeonato Mundial”. A vaga do Brasil ainda não está definida.
No ciclismo BMX, é muito comum acontecerem “tombos” durante as provas, Bianca já teve algumas quedas graves, duas dela culminando com cirurgias, no joelho e na mão. “O ciclismo BMX é um esporte radical, temos que lidar com isso”. O treinamento da modalidade envolve treinos na pista, academias e na rua (sprints). Entre os três, Bianca faz de dois a três treinos por dia, seis dias por semana.
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