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    marcelinho machado

    • Pra fazer bonito

      16/02/2012 por Redacao / 2 Comentários

      Devemos levar os jogadores brasileiros que atuam na NBA e não participaram do pré-olímpico? Primeiramente, já podemos excluir dessa análise o pivô Tiago Splitter, que representou o Brasil em praticamente todas as competições nos últimos anos. Outro atleta que talvez já tenha a vaga assegurada no time de Rubén Magnano é Anderson Varejão, que vive a melhor fase da carreira e chegou a ser convocado pra o pré-olímpico e se apresentou, mas acabou sendo cortado devido a uma lesão no tornozelo direito. Leandrinho Barbosa e Nenê Hilário são dois casos mais delicados.

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    • Olimpíadas: o que queremos?

      09/02/2012 por Redacao / 2 Comentários

      Depois de conquistar a vaga para Londres no pré-olímpico da Argentina, onde ganhou, depois de muito tempo, dos donos da casa, a seleção brasileira voltou de Mar Del Plata com uma medalha e uma interrogação na mala: Quem serão os jogadores que irão representar o Brasil nas Olimpíadas? O motivo de tanta polêmica é: devemos contar com os jogadores que, por algum motivo, pediram dispensa da Seleção Brasileira que disputou o campeonato classificatório em agosto passado?

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    • Just do it (sobre a beleza de chegar lá)

      11/09/2011 por Beatriz Nantes / 2 Comentários

      É um prazer sem tamanho ver qualquer atleta conquistando seu sonho. Sabendo do passado de derrotas e da luta da Seleção Brasileira Masculina de Basquete, assistir à conquista da vaga para as olimpíadas é uma honra e o tipo de coisa que emociona de verdade.

      Desde a participação em 1996, em Atlanta, o Brasil não faz parte das equipes que lutam pela consagração nas Olimpíadas. Na última ainda havia Oscar – acho fundamental que um esporte tenha ídolos, mas é importante também que eles sejam superados, não no sentido de serem esquecidos, mas que um esporte consiga andar para frente mesmo depois que um de seus heróis parou.

      No 7 de setembro do ano passado, o Brasil jogou como há muito não se via e colocou pressão na Argentina. Doeu ver o choro de Marcelinho Huerta e a incredulidade dos jogadores nas entrevistas, que chegaram tão perto de derrotar o rival (não um mero rival regional, um rival que é um dos melhores do mundo). Chegaram perto, mas não conseguiram, e como isso dói.

      Os últimos quatro dias foram a exaltação do que significa chegar lá. Vejo beleza na busca de um sonho, na preparação,  jornada inteira, nas dores superadas e em tudo que envolve meramente estar numa disputa competindo de igual para igual. Mas como é bom, no final, conseguir também. A beleza e a crueldade do esporte está em saber que muitas vezes, a maioria, os dois lados estão dando o sangue e tendo o jogo de sua vida nas quadras, piscinas, nos ginásios. Há histórias bonitas e superação nas duas metades do campo. E hoje foi o dia  da metade brasileira, sem suas maiores estrelas da NBA, com o genial técnico argentino, e um time focado daquele jeito que dá gosto de ver chegar lá.

      Com basquete, sou igual aqueles que torcem meramente quando há uma disputa escancarada na TV. Igual às pessoas que torcem para o Cielo só nas Olimpíadas sem nem saber quem ele era até ai.

      Então, hoje o meu brinde vai para todos os apaixonados por basquete, que como eu em Pequim vendo Cielo, Thiago, Kaio e Gabriella, choraram vendo ali a redenção dos brasileiros fazendo o esporte de suas vidas.

      Vai para os comentaristas da Sportv, visivelmente abalados ano passado na derrota do Mundial, visivelmente emocionados hoje ao narrar o resultado para que tanto torciam (que coisa bonita ver profissionais se emocionando ao trabalhar).

      Vai para a mãe e pai do Marcelinho, e de todos os outros pais que não estavam lá, e choraram vendo seus filhos alcançando a redenção.

      Vai para meu irmão, chorando em casa em São Paulo ao assistir essa vitória (vale a pena ler seu texto sobre o jogo aqui )

      E vai para os jogadores que, mais do que terem conquistado a vaga para o Brasil, fizeram hoje o jogo de suas vidas.

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