
As Olimpíadas de 2016 marcarão a primeira participação brasileira no badminton. Em 2012 foi por pouco: Daniel Paiola terminou em sexto reserva na luta pela vaga. Há uma semana, a Confederação Brasileira de Badminton enviou comunicado falando sobre projeto elaborado para o ciclo olímpico
Modalidade amplamente dominada por asiáticos, em especial a China – 24 dos 28 ouros disputados em Olimpíadas desde que a modalidade virou olímpica, em 1988 – o tênis de mesa conta hoje com melhora na estrutura para os brasileiros. Maior participação em torneios internacionais, vinda de técnico estrangeiro e uma geração nova forte, que coexiste com veteranos na seleção (em especial Hugo Hoyama e Ligia Silva).
O Brasil foi o único país a marcas presença nos dois pódios do vôlei de praia nas Olimpíadas de Londres. Desde a inclusão da modalidade no programa olímpico, em 1996, o país subiu ao pódio em todas as ocasiões pelo menos uma vez, e tem dois ouros. Principalmente no feminino, o Brasil está bem servido de duplas para o próximo ciclo olímpico. No masculino, com algumas aposentadorias prováveis, as duplas ainda estão indefinidas e podemos ter várias mudanças nos quatro anos
O trabalho bem sucedido começou há mais de uma década, e inclui jogadores reconhecidos e bem pagos, um centro de treinamento em Saquarema e um campeontato nacional forte. Empresas de marketing esportivo apontam que o vôlei está confortável na segunda posição de esportes preferidos do brasileiro. E a força não está, claro, apenas nos modelos dos campeonatos e visibilidade. A competitividade é muito alta.
A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros no quadro de medalhas nas Olimpíadas e entre os cinco primeiros nas Paraolimpíadas. O plano se divide em duas frentes. A primeira, de apoio ao atleta, com Bolsa Pódio, Bolsa Técnico e Bolsa multidisciplinar; a segunda prevê a construção de 22 centros de treinamento no país
Para 2016, é importante que isso seja mantido: o Brasil tenha 14 representantes, e muitos deles em alto nível e com chances de medalha. É muito difícil que dê tudo certo para todos da equipe em uma competição, mas se for com um grupo forte novamente, o Brasil tira a dependência das “estrelas”. Também devemos ver uma boa briga interna pelas únicas vagas disponíveis para cada categoria, como já aconteceu em algumas para 2012.
O polo aquático não esteve em Londres, mas tem uma boa geração chegando, com bronze no PAN Junior no feminino e título no masculino. Os saltos ornamentais tiveram como melhor resultado a semifinal de César Castro, e passam por renovação depois de uma década com os mesmos e heróicos nomes. No nado sincronizado, Lara e Nayara bateram na trave da final olímpica
A Confederação toca, desde 2009, o projeto de treinamento PentaJovem, por onde já passaram 250 atletas. Este ano são 70, sendo 40 na unidade do Rio de Janeiro e 30 em Recife. Foi do PentaJovem que saiu William Muinhos, que teve o melhor resultado do Brasil no Mundial Júnior de Pentatlo Moderno, realizado na Polônia na última semana. William foi 17º nas Olimpíadas da Juventude de 2010, e aos 18 anos é o quarto brasileiro melhor rankeado
A natação parte para o ciclo olímpico com duas medalhas conquistadas em Londres e cinco finais alcançadas. Os donos das medalhas e de quatro finais são Thiago Pereira e César Cielo, que devem continuar sendo os principais nomes do Brasil e tem condições de continuar entre os melhores do mundo no ciclo olímpico. Junto a eles, Bruno Fratus é o principal nome