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  • O melhor e o pior do Maria Lenk 2013

    28/04/2013 por Beatriz Nantes em Natação, Notícias, Opinião / Sem comentários

    Acabou no sábado (27) o Maria Lenk 2013, principal competição da natação brasileira este ano. O Minas sagrou-se campeão do torneio pela nona vez, e 15 atletas conquistaram índice para o Mundial de Barcelona, que acontece no final de julho e início de agosto, reunindo a elite da modalidade. A seguir, um balanço dos destaques positivos e negativos da competição:

    Destaques positivos:

    Chierighini brilhou. Foto: Satiro Sodré/SSPress

    + Marcelo Chierighini: Treinando em Auburn, Chierighini já era promessa ano passado, e se classificou para as Olimpíadas apenas para nadar revezamento. Depois de belas performances nos SECs e no NCAA, esse Maria Lenk marca uma mudança de patamar de nadador, que deixa de ser um bom complemento para o revezamento e passa a ser um dos favoritos ao pódio no 100m livre em Barcelona. Seu 48”11 foi o segundo melhor tempo do mundo este ano – de quebra, ele ainda pegou a segunda vaga do país no 50 livre, com 21”88, sexta melhor marca do mundo em 2013.

    + Henrique Rodrigues: Não foi a primeira vez que Henrique venceu Thiago Pereira. O que mudou de 2010 para cá foi que, naquela ocasião, Thiago não estava nem perto do seu auge e nadou bem acima do seu melhor. Dessa vez não: os tempos de Henrique e Thiago foram respeitáveis, o segundo e terceiro melhores do mundo este ano no 200 medley. Foi a primeira vez que Henrique nadou para baixo de 1’59, e já fez logo 1’57”37, marca que o coloca na acirrada briga por medalha no Mundial.

    + João Junior: Um ano depois de perder sua vaga olímpica nessa mesma competição, João deu a volta por cima em grande estilo: venceu o 50 e o 100 peito, conquistando vaga para Barcelona nas duas provas, e ainda fez o melhor tempo do mundo este ano na prova de 50m peito.

    + Joanna Maranhão: Absoluta nas provas de medley no Brasil, Joanna mostrou que, se não está completamente adaptada aos treinos de Nikita, mesmo no meio do processo já conseguiu fazer grandes marcas: índice no 400m e 200m medley, esse com seu melhor tempo sem trajes. Joanna ainda nadou bem o 200m borboleta e o 200m costas. Impressionante como outras provas no Brasil tem evolução mas nas prova de Joanna ninguém ameaça seu domínio. Será que o 4’40 cai em Barcelona?

    Etiene desencantou no 100 costas. Foto: Satiro Sodré/SSPress

    + Etiene Medeiros: Velocista nata, Etiene sempre foi forte no 50m costas, mas pecava no 100m, prova olímpica: passava forte mas não aguentava a volta. O índice com 1’01”00 foi seu primeiro em prova olímpica, já para um Mundial de longa. No 50m costas, Etiene foi a primeira brasileira a nadar abaixo de 28”e fez o quarto melhor tempo do ano. Depois da prova ela disse que “agora é deixar os ovos de páscoa bem guardadinhos como já estão, e só tocar neles depois de Barcelona”. Mudança para o SESI está rendendo frutos.

    Destaques negativos: 

    - 100 borboleta masculino: Prova que tinha diversos atletas com chances de índice, e nenhum fez. Thiago Pereira, que começou a se dedicar a essa prova esse ano, venceu e foi o único a nadar na casa de 52”. Até o momento, ele tem a vaga para o revezamento 4×100 medley.

    - 100 e 200 livre feminino: Depois do desempenho no Mundial de curta, em Istanbul, havia grande expectativa que alguma atleta conseguisse baixar do 2’00 no 200 livre e dos 55” no 100 livre. O melhor tempo do 100m ficou com Daynara de Paula, com 55”27, e no 200m livre Jessica Cavalheiro fez 2’00”69. Ficou para a próxima.

    - Fundo masculino: Mais uma vez, os nadadores de fundo ficaram aquém de suas melhores marcas e acima do índice para o Mundial. Já são dez anos sem um representante brasileiro nas provas de fundo. Não bastasse isso, um argentino, Martin Naidich, ainda bateu o recorde sulamericano no 1500m livre, com 15’10, e no 800 livre, com 7’57.

    - Felipe França: Apagado na competição, França, que foi semifinalista olímpico em Londres no 100m peito, nem chegou à final A da prova. No 50m peito, prova em que é o atual campeão mundial, ele não fez o índice, e a menos que nade bem no Brasileiro Júnior e Sênior daqui a três semanas, não poderá defender seu título. França deixou de treinar com Ari depois das Olimpíadas e agora está treinando com Amém, no Pinheiros.

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    • Maria Lenk 2013

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