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  • O ressurgimento de Tiago Fernandes

    05/05/2013 por Guilherme Daolio em Notícias, Opinião, Tênis / Sem comentários

    Nascido em Alagoas, Tiago Fernandes apareceu para o grande público no início de 2010, quando venceu o Australian Open juvenil e despontou como o maior talento da nova geração nacional. Com Larri Passos ao seu lado, passou para o profissional, chegou ao vice-campeonato do challenger de Recife em 2011 e alcançou o número 371 do ranking mundial aos 18 anos.

    Tiago foi campeão na Austrália em 2010

    Quando os voos mais altos eram questão de tempo, a má fase tomou conta do alagoano. Foram oito torneios consecutivos sem conseguir passar da primeira rodada. Uma vitória e mais onze jogos sem nenhum triunfo. Perdeu seu treinador para Thomaz Bellucci e sofreu com uma osteíte púbica que o tirou do circuito por seis meses. Tiago só voltou às quadras em fevereiro de 2013.

    Agora acompanhado por Patrício Arnold e Marcos Daniel, foi para a Turquia encarar a série de futures em Antalya. Demorou a encontrar seu melhor ritmo e alcançou apenas uma vez as quartas de final. Neste domingo o esforço longe de casa foi recompensado. Com uma vitória em sets diretos sobre o francês Jules Marie, Tiago – hoje apenas 756 do mundo – conquistou seu primeiro título como profissional.

    Coincidência ou não, a taça veio poucos dias após a divulgação do apoio do Banco do Brasil e Gustavo Kuerten a três jovens talentos nacionais visando o futuro do tênis: Tiago Fernandes, Thiago Monteiro e Bia Haddad Maia. Se a parte física ajudar, Tiago tem tudo para subir bastante no ranking, voltar aos challengers e encarar pra valer o circuito mundial.

    Feijão entrou na chave de Madri

    Bellucci –Após a desistências nas quartas de final de Barcelona, Thomaz Bellucci não foi a Munique e anunciou a volta para o Masters 100 de Madri. Mas o paulista não se recuperou da lesão abdominal e desistiu do torneio espanhol. Roma já está fora dos planos e a volta prevista para Nice ou Roland Garros. Seriam boas oportunidades para somar pontos no saibro e melhorar um pouco o incômodo ranking. Daria até para beliscar uma vaguinha entre os cabeças do Grand Slam francês.

    Raquetadas – Sem Bellucci, o único representante brasileiro em Madri será João Souza. Feijão passou pelo qualificatório e jogará pela primeira vez um Masters 1000. Entre os grandes nomes, Nadal entrou como cabeça 5 e pode pegar David Ferrer logo nas quartas. Se a lógica prevalecer teremos Djokovic, Federer e Murray nas fases decisivas. Dessa vez no saibro verdadeiro e não no azul como na temporada anterior.

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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