No décimo dia de disputas em Paris, quatro semifinalistas foram conhecidos. Dois no masculino, com festa espanhola e francesa, e duas no feminino, com grande encontro marcado para a penúltima fase. Boas novas para o Brasil, como de praxe, nas duplas.

Jo-Wilfried Tsonga fez o que todos os franceses queriam ver dele há tanto tempo. Se soltou, foi pra cima e ganhou de Roger Federer. O francês contou com um dia ruim do suíço, é verdade, mas atropelou e venceu em sets diretos. Tsonga embalado e com confiança pode bater de frente com quase todos, mesmo no saibro.

Seu adversário será David Ferrer, que a cada jogo que passa evolui mais. Hoje não tomou conhecimento de Tommy Robredo e cravou a segunda semifinal seguida em Roland Garros e a sexta de Grand Slam da carreira. O espanhol entra como favorito por gostar mais do saibro e saber se movimentar melhor na terra batida. Jogão e com certeza uma final inédita para qualquer um deles.

Mulheres- Na chave feminina, Serena Williams teve seu primeiro grande teste. E passou. Diante da russa Svetlana Kuznetsova, a americana perdeu seu primeiro set no torneio, mas reagiu a tempo e venceu com apertado 6-4 no terceiro. Entra como grande favorita diante de Sara Errani, mas é bom tomar cuidado. A italiana passou bem por Agnieska Radwanska e quer repetir a decisão do ano passado. Aposto em Serena.

Bruno Soares levou a melhor em confronto nacional

Brasileiros- Nas duplas, confronto nacional entre Marcelo Melo e Bruno Soares nas oitavas de final. Como tem sido nos últimos tempos, Bruno levou a melhor ao lado de Alexander Peya. Com as quartas de final garantidas, Bruno garantiu sua entrada pela primeira vez no top 10. Eles podem ir mais longe, já que pegam uma parceria polonesa que não complica tanto para os grandes favoritos, como eles.

No juvenil, Bia Haddad mais perdeu para a cabeça de chave número dois, se despediu nas oitavas e o Brasil não tem mais representantes em simples. Nas duplas ela continua viva, assim como Carol Meligeni Alves.

Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.