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  • Dia 3: Parc Guell, Dani e um 1500 absurdo

    30/07/2013 por Beatriz Nantes em Diário de Barcelona / Sem comentários


    Hoje o dia foi longo, e escrevo sentada no chão na frente do hostel – aqui é comum o pessoal sentar na rua/praça para conversar e curtir o verão… o Mundial não foi tão intenso quanto ontem, mas teve momentos incríveis (como gravar uma declaração da Katie Ledecky monstra).

    De manhã fui ao Parc Guell. Meu irmão e meu namorado sugeriram apenas esse lugar quando perguntei o que não podia deixar de ver em Barcelona. Foi legal que fiz um bom roteiro, primeiro desci no metro Fontana e andei pela Gracía, uma parte da cidade que parece uma vilinha e é bem diferente do centro, e depois fui para a parte do Parque de metrô.

    No caminhi encontrei uma senhora muito simpática que me explicou como chegar lá e andou comigo até as escadas rolantes que levam ao Parc Guell. Perguntei a ela: es española? E ele respondeu: no, soy catalana! é mais ou menos assim por aqui.

    Chegar no topo do parque é cansativo. Tem mais de uma entrada possível, eu entrei por essa calle com escadas rolantes e complemento a pé, vindo do metrô Vallcarca. Chegando lá subi até o topo e a vista da cidade é muito legal. Dá para ver como a Sagrada Família é gigante com essa perspectiva, e também as “Torres Gemelas” – sim, elas existem aqui em Barcelona também.

    Achei legal que aqui é muito raro ter prédios, em geral são edifícios menores, de até 3 ou 4 andares, o que torna toda a visita e claro, a vista, muito mais lindos.  Além da vista que o Parc Guell proporciona, ele é bem bonito – gostei de tudo para falar a verdade.

     Saindo de lá comi uma tortilla bem gostosa em um café (7 euros: salada + tortilla + sangria, que descobri que não curto muito) e fui para o hostel. Logo na chegada, encontrei a Dani fazendo o check in!

    Fomos juntas para as Ramblas tomar um sorvete, que seguiu para uma cerveja (a diferença que faz não estar aqui sozinha…) e seguimos para a competição. Não me canso de dizer que todo o complexo (o Planeta Água como eles chamam) está muito bonito. Encontrei a irmã do Leo de Deus antes de entrar e ela estava bem feliz com as elimiantórias e ansiosa para a semifinal. Com certeza a prova dele foi a que mais fiquei apreensiva. Entrevistei ele no Corinthians e sempre que você conhece melhor a história da pessoa passa a torcer mais. Muito legal ele ter passado para  a final, pela primeira vez em Mundiais!

    A outra grande prova da competição foi com certeza o 1500 livre. QUE PROVA. Sério, a disputa entre a Ledecky e a Lotte Friis foi incrível e não deu pra parar de ver um minuto, mesmo sendo uma prova tão longa. Em geral, prefiro não ir para a zona mista porque gosto de ver todas as provas sem exceção, mas dessa vez fui e pude pegar uma declaração da Ledekcy. Incrível como ela estava tranquila, nem parecia que tinha acabado de colocar 6 segundos (6!!!) no recorde mundial. Nada como ter 16 anos.

    No final da competição ainda fui para a parte de coletiva de imprensa e deu para ver as entrevistas da Jessica Hardy (que exaltou a ideia de se divertir nadando, “depois de tudo que passei”), Efimova (que penou para entender o inglês…), Ruta Meilutyte (os jornalistas fizeram a pergunta sobre “como você lida com a pressão aos 16 anos” umas 3 vezes de formas diferentes, e ela sempre respondeu “por mim é ok, estou tranquila”. E o melhor: Missy Franklin!! Ela é tão simpática que dá vontade de sair e dar um abraço. Fiz um vídeo de uma das perguntas, onde perguntam de onde vem essa energia positiva e essa alegria dela e ela mencionou a forma como foi criada pelos pais

    Fui embora com a Dani e jantamos em um lugar bem bonitinho aqui na Plaza Catalunya. Tomamos vinho também – nada como ter uma amiga junto! Demos uma andada pelas Ramblas, hoje o tempo está mais agradável.

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