Os últimos seis participantes nas Olimpíadas podem até ter sido definidos e é verdade que os grupos da competição já foram sorteados. De qualquer forma, isso não nos diz muito sobre o que acontecerá com a disputa olímpica do handebol feminino, que promete muito equilíbrio e possíveis surpresas em Londres.
Com a classificação de Rússia, Dinamarca, França, Montenegro, Espanha e Croácia nos três torneios pré-olímpicos ocorridos em Maio e a definição dos grupos (A) Montenegro, Rússia, Croácia, Grã Bretanha, Brasil e Angola e (B) Noruega, Espanha, Dinamarca, França, Suécia, Coreia do Sul, finalmente temos um torneio estruturado. Dos doze participantes, os oito melhores irão às quartas de final e seguirão em busca do ouro olímpico.
Favoritos?
O grupo A acabou mais fraco do que o B e ainda assim é difícil prever resultados, dado o alto nível de quase todas as equipes. Exceto pela Grã Bretanha, que obteve sua vaga por ser anfitriã e está em um nível abaixo dos demais times, todo e qualquer resultado nas fases preliminar e final não será uma completa surpresa.
É preciso, contudo, destacar seleções que por seu histórico recente e tradição são consideradas mais favoritas do que outras. São elas a Noruega (atual campeã europeia, mundial e olímpica), Rússia (atual vice campeã olímpica e quatro vezes campeã mundial), França (atual vice-campeã mundial) e Dinamarca (três títulos olímpicos e europeus na última década).

Seleção brasileira na apresentação do novo uniforme
Surpresas?
Sem tanta tradição e histórico de excelentes resultados, algumas seleções irão a Londres e podem muito bem surpreender torcedores desavisados. Montenegro é um desses casos. O principal clube do país, Buducnost, conquistou a Liga dos Campeões 2012 e tem em suas jogadoras a base de sua seleção. Montenegro derrotou a forte equipe francesa dentro da França no pré-olímpico e mostrou um pouco do que pode aprontar para cima de seleções mais favoritas nas Olimpíadas.
De outro continente, quase nada tradicional no esporte, o Brasil também irá para as Olimpíadas com grandes chances de fazer história. Jogando em casa o último mundial da modalidade, a seleção brasileira realizou uma campanha excelente, vencendo equipes de alto nível como França, Rússia e Croácia e conquistando o inédito quinto lugar na competição. O Brasil tem realizado diversos amistosos como parte de sua preparação para os Jogos e conseguido resultados animadores, como duas vitórias sobre a Coreia do Sul e dois empates com a seleção Norueguesa.
E o resto?
As demais equipes, longe de serem simplesmente o resto, também estão qualificadas para ganhar uma medalha olímpica. Não se pode descartar da disputa de medalhas a Espanha, terceira colocada no último mundial e dona de um handebol que evolui a cada dia. Difícil também esquecer da Coreia do Sul e seu handebol veloz, que ganhou medalhas olímpicas de ouro, prata e bronze em edições anteriores dos Jogos.
Croácia e Suécia, apesar de não possuírem um histórico de resultados tão relevante quanto outras seleções europeias, também estão na briga, junto com Angola. A seleção angolana, incontestável no continente africano, coleciona resultados importantes desde as Olimpíadas de Atlanta quando foi sétima colocada. Desde então manteve, entre altos e baixos, o bom nível de seu handebol e conquistou vitórias importantes sobre Alemanha e Islândia no último mundial, terminando na oitava colocação.
Quando: 28 de julho a 11 de agosto
Onde: Copper Box (eliminatórias e quartas de final) e Basketball Arena (semi finais e finais)
Provas: Handebol feminino
Em Pequim: Noruega foi campeã vencendo a Rússia na final, Coreia do Sul ficou com o bronze após vencer a Hungria
Brasil na modalidade:Brasil se classificou depois de ter vencido o PAN de Guadalajara.
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