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  • O templo sagrado do tênis

    25/06/2012 por Guilherme Daolio em Home, Opinião, Tênis / Sem comentários

    Começa nesta segunda-feira o mais tradicional e remunerado torneio de tênis do mundo. Wimbledon chega com a briga não só pelo troféu mais antigo do esporte, mas pelo topo do ranking mundial. O sorteio da chave deixou os principais favoritos preocupados e o único brasileiro com pouquíssimas chances de passar da estreia.

    Atual campeão e número um do mundo, Novak Djokovic parece ter o caminho menos espinhoso. Ele estreia contra o ex-líder do ranking mundial Juan Carlos Ferrero, que nunca se deu bem sobre a grama. Deve ter Yen-Hsun Lu na segunda e o experiente Radek Stepanek na terceira rodada. Nas oitavas ainda não deve ter trabalho com Marcel Granollers ou Juan Monaco. Nas quartas aí sim viria o grande nome do quadrante do sérvio. Tomas Berdych, que há dois anos eliminou Roger Federer e decidiu o título com Rafael Nadal.

    Federer já venceu 6 vezes em Wimbledon

    Se tudo se confirmar, Djokovic terá pela frente novamente Federer em uma eventual semifinal. Pela 13ª vez nos últimos 15 Grand Slams, os dois caíram do mesmo lado da chave. O suíço, hexacampeão no All England Club, inicia a caminhada contra Albert Ramos, deve ter Michael Llodra na segunda e Julian Benneteau na terceira fase. Fernando Verdasco e Gilles Simon nas oitavas também não assustam. Nas quartas é bom tomar cuidado com o gigante John Isner e seu poderoso serviço.

    Duas vezes campeão do Grand Slam inglês, Nadal comanda a parte debaixo da chave e deve ser o primeiro a encontrar maiores problemas. Ele estreia contra o brasileiro Thomaz Bellucci, que ao menos terá a chance de jogar na quadra central, e deve ter Ivan Dodig na sequência. Já na terceira rodada deve encarar Tommy Haas – campeão de Halle na última semana – ou Philipp Kohlschreiber, que o eliminou do mesmo torneio alemão. Seguindo, pode encarar o compatriota Feliciano López, que já o venceu na grama, nas oitavas e aí pegaria Jo-Wilfred Tsonga nas quartas, sem dúvida nenhum o tenista mais forte fora do top 4.

    Andy Murray tenta ano após ano acabar com o longo jejum britânico em Wimbledon. Nos torneios preparatórios não foi bem e tem grandes sacadores pela frente. Pega de cara Nikolay Davydenko e pode encarar Ivo Karlovic e Kevin Anderson antes de encontrar Milos Raonic, Sam Querrey ou Marin Cilic nas oitavas. Nas quartas pode ter David Ferrer, Juan Martín Del Potro ou Andy Roddick.

    Tsonga pode incomodar os favoritos na grama sagrada

    Federer depende apenas de si para voltar a liderança do ranking. Como caiu nas quartas nos últimos dois anos, defende poucos pontos e retorna ao topo com o título, independente de seus rivais. Nadal tem a missão mais difícil entre os três postulantes, precisando do título, torcendo para Djokovic cair antes das quartas e que Federer não chegue a final. Djokovic se mantém no topo alcançando a decisão.

    Todos sabem que em jogos melhor de cinco sets os grandes nomes se tornam ainda mais favoritos, mas se há um lugar em que os principais favoritos podem se despedir cedo, esse lugar é Wimbledon.

    Raquetadas – Nos dois últimos torneios antes do Grand Slam, título nas mãos de experientes tenistas. Em Eastbourne, Andy Roddick voltou às vitórias e ficou com o 30º caneco da carreira ao bater o italiano Andreas Seppi na decisão. Ótima notícia para o norte americano, quatro vezes finalista em Wimbledon, que encerrou um jejum de 16 meses sem uma taça. Em Hertogenbosch, David Ferrer foi soberano e levantou o quinto título no ano, tendo vencido sobre a quadra dura, o saibro e agora a grama. O versátil espanhol chegou ao 15º troféu da carreira e bateu o alemão Philipp Petzschner na decisão.

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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