A ala Iziane, uma das melhores jogadoras da seleção brasileira feminina de basquet, foi cortada das Olimpíadas por questões de indisicplina. A ex jogadora e hoje diretora da CBB, Hortencia Marcari, desligou a atleta em decisão tomada em conjunto com a comissão técnica. Essa não é a primeira vez que a jogadora tem problemas com a seleção – ela já havia ficado fora de Pequim por questões disciplinares. Com o corte, o Brasil competirá com apenas 11 jogadoras.
A seleção, comandada por Luis Cláudio Tarallo, segue agora para disputar triangular amistoso com França, Austrália e China. Nas Olimpíadas, o Brasil está no grupo B juntamente com a equipe anfitriã, Grã Bretanha, Rússia, Canadá e França, adversário da estreia, no dia 28. A seleção feminina não conquista uma medalha desde 2000, quando terminou na terceira colocação.
Casos anteriores
Em 2008, quando o time era comandado pelo técnico Paulo Bassul, ela recusou-se a entrar em quadra durante uma partida no Pré Olímpico, e acabou não sendo selecionada para as Olimpíadas.No ano aseguinte, Hortência impôs a convocação da jogadora a Bassul na Copa América, mas Iziane se recusou a jogar enquanto ele estivesse no comando. Após o título da competição, Bassul acabou demitido.
No início deste ano, Iziane afirmou que preferia jogar na WNBA (liga de basquete feminino norte-americana) a disputar os Jogos. Como não conseguiu assinar com nenhum time e seguiu defendendo o Maranhão Basquete, Iziane aceitou disputar os Jogos. Hortência disse ter inclusive criado escala de pagamentos de diária diferenciado para as melhores jogadoreas do elenco, incluindo a ala.
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