As Olimpíadas de Londres estão sendo bem diferentes das duas anteriores para Michael Phelps. Em Pequim, no quarto dia de competições, Phelps já tinha três medalhas de ouro, no 400 medley, 4×100 livre e 200 livre. Dessa vez, no mesmo quarto dia, chega com apenas uma prata no revezamento – foi quarto colocado no 400 medley e optou por não disputar o 200 livre.
Hoje a tarde, Phelps compete na prova em que tem sua maior hegemonia. Foi no 200 borboleta que Phelps bateu seu primeiro recorde mundial, há 11 anos. Desde então, nunca perdeu ou foi ameaçado na prova em Mundiais e Olimpíadas. E nessa prova, ele está bem: tem o melhor tempo do ano, tendo sido o único a nadar na casa de 1’53, e conquistando o título mundial do ano passado, mesmo em uma competição onde perdeu as duas provas de medley e para a qual não estava treinando tanto.

Seus maiores adversários hoje devem ser o japonês Takeshi Matsusa, que já nadou para 1’54 três vezes este ano, o norte-americano Tyler Clary e o sulafricano Chad Le Clos, com o chinês Wu Peng correndo por fora. Lazslo Cseh, vice campeão olímpico em Pequim, mais uma vez foi mal e ficou fora da final.
Se vencer hoje, Phelps se torna o primeiro tricampeão olímpico da história da natação masculina. O feito pode ser alcançada ainda na prova de 100 borboleta e 200 medley, assim como por Kitajima no 200 peito, em final que acontece amanhã.
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