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  • Esportes aquáticos: de onde partimos rumo a 2016?

    12/09/2012 por Beatriz Nantes em Nado sincronizado, Notícias, Polo Aquático, Reportagem, Saltos ornamentais / Sem comentários

    Na natação e maratona aquática, há uma boa base de atletas que tem condições de chegar às Olimpíadas de 2016 com chances de chegar às finais, como comentei nesse post. Para os demais esportes aquáticos – nado sincronizado, saltos ornamentais e pólo aquático – a coisa é bem diferente. O polo nem esteve em Londres, os saltos tiveram como melhor resultado a semifinal de César Castro, e no nado sincronizado, Lara e Nayara bateram na trave da final olímpica. E para 2016?

    No nado sincronizado, a maior tradição brasileira é no dueto, hoje representado por Lara e Nayara. As duas treinaram muito para Londres e ficaram a uma posição da final (13o). Mais uma vez ficou o sentimento de que os critérios subjetivos do esporte pesaram na nota, e o futuro das duas ainda é incerto na modalidade, mas acredito que devam treinar para o Rio-2016, ainda mais sendo uma competição que acontecerá em casa, o que minimiza essa parte política. Vale ficar de olho na nova geração, que compete do dia 12 a 16 de setembro no Mundial Júnior, que acontece na Grécia. O Brasil viaja com 12 atletas e três técnicas, buscando melhorar o resultado da edição de 2010, quando a equipe foi a única a chegar a final, ficando em 12o lugar. No solo e no dueto, o Brasil parou nas eliminatórias, em 18o e 15o lugar.

    Andressa Mendes já esteve na Copa do Mundo

    Nos saltos ornamentais, há cerca de dez anos a modalidade é dominada pelos mesmos e heróicos nomes: César Castro, Hugo Parisi e Juliana Veloso. Nas Olimpíadas, o melhor resultado foi de César, que chegou à semifinal, mas não conseguiu seu objetivo de avançar para a final. O principal nome para 2016 é Andressa Mendes. Nascida em 1997, ela foi a integrante mais jovem de toda delegação brasileira no PAN de 2011, com apenas 14 anos. Andressa participou do Pré Olímpico este ano e terminou em 6o na repescagem na plataforma 10m. Por pouco ela não conseguiu a vaga, que considera as desistências e alocações por continentes dos outros países – Juliana Veloso ficou na mesma posição no trampolim 3m e conseguiu vaga para Londres.

    No último final de semana, aconteceu o Brasileiro da modalidade, no Rio de Janeiro, que serviu como seletiva para o Mundial Junior, que acontece na Austrália em outubro. Sete atletas alcançaram o índice, mas apenas três em provas olímpicas, e apenas mulheres: Ingrid Oliveira, do Fluminense (trampolim 3m e plataforma 10m), Giovana Pedroso e Andressa Mendes (plataforma 10m). Giovana surpreendeu vencendo Andressa. As duas são companheiras de clube e a disputa é muito saudável, e essencial para que nenhuma das duas se acomode e ambas continuem evoluindo.

    Polo masculino foi campeão do PAN Junior

    O polo aquático passa por uma renovação forte. O Brasil não participa das Olimpíadas na modalidade desde 1984. Esse ano a equipe masculina ficou a um jogo de conseguir a classificação. Mais do que isso, no entanto, a boa notícia veio do Pan-Americano Junior disputado no Canadá, onde a seleção feminina terminou na terceira colocação, e a masculina sagrou-se campeã, batendo os EUA na final por 10 a 7, com nove dos 11 jogadores de linha fazendo gol na final. No final do ano, acontece o Mundial Junior, em Perth-Austrália. Como parte da preparação, a seleção está em Long Beach, na Califórnia para dez dias de trabalho intenso. A supervisora técnica, Sandy Nitta, foi a treinadora do time feminino em 1999, e foi técnica dos EUA de 1979 a 1994, além de dar nome ao prêmio anual para o melhor treinador de polo feminino dos EUA.

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