A presidente Dilma anunciou hoje, em conjunto com o ministro Aldo Rabelo, o Plano Brasil Medalhas 2016, com previsão de investimentos de R$ 1 bilhão no esporte de alto rendimento. O valor, adicionado aos R$ 1,5 bilhão já anunciados anteriormente, completam um pacote de R$ 2,5 bilhões que serão direcionados ao esporte, visando o desempenho do país nas Olimpíadas do Rio 2016.Do novo valor, um terço virá de estatais e dois terços do Orçamento Geral da União. 
A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros no quadro de medalhas nas Olimpíadas e entre os cinco primeiros nas Paraolimpíadas. Em Londres, o Brasil ficou em 22º nas Olimpíadas, a quatro ouros do décimo país melhor colocado (Austrália), e 7ª nas Paraolimpíadas, a nove medalhas do quinto colocado, também a Austrália.
O plano se divide em duas frentes. A primeira, de apoio ao atleta, consumirá R$ 690 milhões de recursos e será fundamentalmente via Bolsa-Pódio, destinando R$ 15 mil/atleta mensalmente para os atletas que estiverem “entre os vinte melhores do ranking mundial e com chances reais de medalha”. Essa frente inclui ainda o Bolsa Técnico (R$ 10 mil/atleta), apoio financeiro em viagens para competições e bolsa multdisciplinar,com pagamento a nutricionistas, fisioterapeutas e equipe de apoio. A segunda, de apoio na infraestrutura, consumirá os R$ 310 milhões restantes, através da construção de 22 centros de treinamentos – a localização e as modalidades incluídas não foram especificadas.
Prioridades
Como já havia sido anunciado após as Olimpíadas de Londres, a ideia é priorizar modalidades individuais com mais chances de engordar o quadro de medalhas do Brasil. Foram escolhidas 21 modalidades olímpicas e 15 paraolímpicas às quais serão destinados os R$ 1 bilhão “extraordinários”, somado o orçamento usual via Ministério e estatais – para as demais, continua apenas o orçamento usual.
Ficaram de fora modalidades que não tiveram representates do Brasil em Londres: ginástica rítmica, hóquei na grama, polo aquático, badminton, ginástica de trampolim, ciclismo pista; além delas, o ciclismo estrada e MTB, e as novatas golfe e rugby não foram incluídas. Foram selecionadas: águas abertas, atletismo, basquete, boxe, canoagem, ciclismo BMX, futebol feminino, ginástica artística, handebol, hipismo saltos, judô, lutas, natação, pentatlo moderno taekwondo, tênis, tiro esportivo, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.
Veja a lista de estatais e as modalidades apoiadas no orçamento usual:
Banco do Brasil: vela, vôlei de praia, vôlei e pentatlo moderno
Banco do Brasil e Correios: handebol
Banco do Nordeste (BNB): triatlo
BNDES: canoagem e hipismo
Caixa: atletismo, ciclismo BMX, futebol feminino, ginástica, lutas, modalidades paraolímpicas e tiro esportivo
Correios: natação, águas abertas (maratona aquática) e tênis
Eletrobras: basquetebol
Infraero e Petrobras: judô
Petrobras: boxe e taekwondo
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