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  • Vôlei: De onde partimos rumo a 2016?

    19/09/2012 por Beatriz Nantes em Notícias, Reportagem, Vôlei / Sem comentários

    Ouro e prata nas Olimpíadas de Londres, o vôlei é hoje o principal esporte olímpico do Brasil, juntamente com o judô. Tudo indica que esse cenário deve continuar neste ciclo olímpico que se inicia.

    O trabalho bem sucedido começou há mais de uma década, e inclui jogadores reconhecidos e bem pagos (para os padrões de esportes olímpicos), um centro de treinamento em Saquarema e um campeontato nacional forte. Pesquisas conduzidas por empresas de marketing esportivo apontam que o vôlei está confortável na segunda posição de esportes preferidos do brasileiro, como mostra essa entrevista com o diretor da Nielsen sports, Rafael Plastina.

    A Superliga é forte e tem transmissão na cadeia fechada e final transmitida pela Globo, há torcedores identificados com os times, algo que não é comparável em nenhum outro esporte olímpico no país. E a força não está, claro, apenas nos modelos dos campeonatos e visibilidade. A competitividade é muito alta.

    Na quadra, o feminino está bem servido de jogadoras para os próximos anos. Mesmo que haja aposentadorias, todas as posições tem intensa disputa entre as jogadoras, como pudemos observar antes dos Jogos, com jogadoras de alto nível como Mari ficando fora das titulares.

    De todo elenco que foi a Londres, a líbero Fabi é a mais velha (terá 36 anos em 2016), mas já manifesto intenção de competir em casa. Mesmo sem ela, Camila Brait está em alto nível e por pouco não esteve entre as titulares. Sheila, Mari, Dani Lins, Paula Pequeno, Fabiana, Fernanda Garay e Jaque terão entre 30 e 33 anos; Adenízia, Thaisa e Tandara não terão nem 30 anos. A grande aposta é em Natália, que ainda se recupera de cirurgia, mas tem tudo para ser uma das melhores atacantes do mundo. 

    Entre os homens, o time de Londres era mais velho, e alguns grandes nomes se aposentaram da seleção, como Serginho e Giba. Mesmo assim, o elevado nível técnico da Superliga oferece boas opções para o técnico da seleção, que deve fazer muitos testes nos próximos anos.

    Como líbero, o homônimo de nosso principal jogador, Serginho, que defendeu o SADA/Cruzeiro, foi eleito melhor defesa da última Superliga. Bruninho está muito bem como levantador, Walace fez uma excelente participação em sua primeira Olimpíadas, e Murilo já disse que se sente a vontade como novo “líder”, após as aposentadorias dos ídolos.

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