Esporte em Pauta

Contato

Súmula

  • Reportagens
  • Personagens
  • Memória
  • Coberturas
  • Opinião
  • Vôlei de praia: De onde partimos rumo a 2016?

    20/09/2012 por Beatriz Nantes em Notícias, Reportagem, Vôlei de praia / Sem comentários

    O Brasil foi o único país a marcas presença nos dois pódios do vôlei de praia nas Olimpíadas de Londres. Desde a inclusão da modalidade no programa olímpico, em 1996, o país subiu ao pódio em todas as ocasiões pelo menos uma vez, e tem dois ouros – um no feminino, em Atlanta, com Jaqueline e Sandra, e outro em 2004, com Emanuel e Ricardo.

    Principalmente no feminino, o Brasil está bem servido de duplas para o próximo ciclo olímpico. No masculino, com algumas aposentadorias prováveis, as duplas ainda estão indefinidas e podemos ter várias mudanças nos quatro anos. 

    O Circuito Banco do Brasil promoveu algumas mudanças para atrair mais público este ano, terminando no início do ano e fazendo algumas adaptações para a TV. A primeira etapa aconteceu em Cuiabá e teve 11 duplas no feminino e 13 no masculino, com jogos disputados, presença do público, transmissão na SporTV e vitória das duplas medalhistas olímpicas (Emanuel e Alison e Juliana e Larissa).

    No feminino, a disputa pelas vagas para as Olimpíadas do Rio e para as próximas competições internacionais não será fácil. Juliana e Larissa estão um patamar acima, com o título Mundial e o bronze olímpico, e tem condições de chegar fortes para buscar o ouro em 2016.Em ótima forma, será difícil batê-las.

    Além delas, o Brasil tem as também olímpicas Maria Elisa e Talita (5a colocadas no ranking mundial), Barbara e Agatha Seixas (que fizeram a final em Cuiabá), Maria Clara e Carol (10a colocadas no ranking, só não foram a Londres pelo limite de duas duplas por país) e outras duplas devem surgir. No Mundial sub-21 realizado em agosto, Rebecca e Drussyla ficaram com a prata – Rebecca jogou ao lado de Lili no Circuito BB e terminou em quarto. Uma coisa é certa: talentos na praia no  feminino não faltam.

    No masculino, a dúvida é sobre as aposentadorias nos próximos anos. Emanuel, três vezes medalhista olímpico, terá 43 anos em 2016. Apesar de ser excepcional fisica e técnicamente, não é certo que continuará jogando, abrindo a dúvida de quem seria a dupla de Alison caso isso aconteça. Ricardo, que foi ouro em Atenas-2004 ao lado de Emanuel e esteve em Londres junto com Pedro Cunha, também deve se aposentar, e a formação das duplas ainda está em aberto.

    A próxima grande competição será o Mundial de 2013, em Stare Jablonki (Polônia). Das oito edições já realizadas do Mundial, o Brasil venceu cinco vezes no masculino (detalhe para Emanuel, que ganhou três vezes, com três parceiros de dupla diferentes, entre 1999 e 2011) e quatro no feminino. Além dos ouros, são 13 medalhas entre pratas e bronzes. Esse ano, resta a decisão do Circuito Mundial feminino. A última etapa da competição, que acontece na Tailândia no final de outubro, decidirá entre Juliana e Larissa e Chen Xue e Zhang Xi – se forem campeãs, as brasileiras se tornam as primeiras heptacampeãs da competição. No masculino, os norte-americanos Gibb e Rosenthal foram campeões, e Emanuel e Alison ficaram com o vice campeonato.

     

    • Tweet
    • Tags:
    • Rumo ao Rio
    • vôlei de praia

    Deixe um comentário

    Postando o comentário...

    Receber os comentários deste post via e-mail

    • Twitter