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  • Às suas marcas: natação ao redor do mundo

    24/09/2012 por Beatriz Nantes em Natação, Opinião / Sem comentários

    Pós Olimpíada é sempre assim: ressaca entre os grandes nadadores, incertezas sobre quem para e quem continua – e sobre quem para e depois de um tempo volta. Já teve bastante gente anunciando aposentadoria e há expectativa de mais (Coughlin? Lezak?). Outros falam que continuam, mas descartam chegar até o Rio-2016.

    É o caso de Rebecca Adlington, 23 anos, que falou sobre o Rio-2016 ao Daily Mail: “Eu terei 27 anos e natação, especialmente para fundistas, é para pessoas jovens. Eu vou continuar sem melhorar? A resposta é não”. Adlington está um pouco “mordida” depois de não vencer o 800 livre nadando em casa. Campeã olímpica em 2008 e líder do ranking mundial até os Jogos, ela era favorita, mas não nadou bem e ainda foi surpreendida pela excelente performance de Kate Ledecky, ficando com o bronze. No caso dela, tudo vai depender dos resultados ao longo do ciclo olímpico. Ela é muito talentosa, e acredito que consegue continuar competitiva pelos próximos anos. Se for bem nos dois mundiais até 2016, acho muito difícil que mantenha essa posição.

    Fim da parceria?

    *

    Parece que os australianos estão insatisfeitos com a história de seus treinadores trabalharem moldando campeões para outros países – será um reflexo da decepção do país com sua performance em Londres, onde conquistaram apenas um ouro? De acordo com o China Daily, Dennis Cotterell teria sido proibido, pela Federação Austrliana, de treinar estrangeiros. Técnico do ídolo australiano Grant Hackett, Cotterell treina hoje ninguém menos do que Sun Yang, maior nadador chinês e fundista a ser batido nos próximos anos. Nem Federeção nem técnico confirmaram a notícia ainda.

    Falando em Yang,ele venceu o Campeonato Chinês com 3’43, terceiro melhor tempo do ano e suficiente para um bronze me Londres (na ocasião ele venceu com 3’40). Parece uma questão de tempo para ele bater o recorde mundial da prova (3’40”07). Destaque da competição para a nadadora de 13 anos, Xu Danlu, que ganhou o 800 livre com 8’27’’43, 16o tempo do mundo este ano. Seria a Shiwen Ye de fundo?

    *

    O Raia Rápida no Brasil foi uma boa ideia, mas acho que pecou no calendário e no formato. O grande mérito foi trazer nomes como James Magnussen, Bousquet, e principalmente o campeão olímpico Florent Manaudou, mas só nadou bem quem não estava na ressaca olímpica (leia-se, o “desconhecido” time americano, em que nenhum dos quatro integrantes esteve em Londres). Além disso, o formato de disputa individual não empolga muito, e como o revezamento valia 3 pontos, teve muita gente soltando nas provas individuais de borboleta e livre. Entre os brasileiros, destaque para Felipe Lima, que nadou para 27’’60 no 50 peito. O tempo é o 11o do ano. E no geral, muito bom o 21’’31 de Florent Manaudou fechando o revezamento (o campeão olímpico disse que mal caiu na água depois dos Jogos de Londres). Cobertura completa da competição no Blog da Swim Brasil.

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