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  • Um balanço do Challenger Finals

    10/12/2012 por Guilherme Daolio em Destaque, Opinião, Tênis / Sem comentários

    O Ginásio do Ibirapuera recebeu pela segunda vez seguida o ATP Challenger Finals, que reuniu os sete melhores do ano nos torneios desse nível e um convidado da casa, Thomaz Bellucci. Como tem sido de praxe em São Paulo, o torneio foi muito bem organizado e recebeu elogios dos atletas. O público ficou muito abaixo do esperado, inclusive fazendo com que os organizadores cobrissem as arquibancadas superiores para não aparecer o vazio na televisão.

    Os fãs de tênis esperavam ver Bellucci fechar o ano com um título e se garantir entre os cabeças de chave no Australian Open. Com um ranking muito superior que os outros jogadores, o brasileiro entrou com total favoritismo, mas perdeu na estreia para o bom argentino Guido Pella, que mais tarde viria a levantar a taça e entrar pela primeira vez no top 100. Antes de seu segundo jogo, Bellucci desistiu alegando bursite no ombro. Nada grave, mas preferiu se poupar para a exibição com Federer no próximo final de semana.

    Pella mostrou personalidade em São Paulo

    Em seu lugar entrou ouro brasileiro, o experiente Thiago Alves. Sem o mesmo carisma e técnica do número um nacional, não cativou o público e não levou muita gente aos seus jogos. Venceu um e perdeu o outro. Além de Pella, destaque também para o esloveno Aljaz Bedene, que mostrou muita personalidade e alcançou as semifinais. Tem jogo e cabeça para evoluir bastante em 2013. O vice-campeão foi o romeno Adrian Ungur, com seu tênis sempre pragmático, mas que funciona muito bem nesse nível.

    Elogios também para o complexo do Ibirapuera. Tudo muito bem organizado, várias pessoas da organização para indicar e ajudar os torcedores, lanchonetes com preço salgado e comida boa e a quadra em estado perfeito. Com transmissão do Band Sports e Sportv e boa repercussão, o torneio mostrou que deve continuar no Brasil por um bom tempo. A sala de imprensa nos mesmo moldes do Brasil Open também não deixou a

    Bedene é uma boa aposta para 2013

    desejar, mas por conta dos poucos profissionais que ali estiveram, as coletivas foram trocadas por bate-papos informais na porta do vestiário.

    Que venha o próximo e com mais brasileiros. Devemos ter brasileiros brigando pelas sete vagas no ano que vem. Guilherme Clezar, Fabiano de Paula e Leonardo Kirche são boas apostas para terminar a temporada 2013 em São Paulo. Se conseguirem melhores resultados fora do Brasil podem sim participar no ano que vem. Thiago Alves, com um calendário mais bem elaborado, também pode pintar.

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