A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) divulgou nesta terça-feira (5) os critérios de convocação para o Mundial de Barcelona, que acontece no final de julho deste ano. Uma das novidades foi o endurecimento das regras para as provas não olímpicas. Haverá duas seletivas para a competição – o Troféu Maria Lenk (22 a 27 de abril) e o Brasileiro de Júnior e Sênior de Inverno (14 a 19 de maio).

Nas provas olímpicas, a CBDA seguiu os índices A da FINA, diferente do que já fez em algumas ocasiões, como as últimas Olimpíadas, onde colocou índices mais fortes do que os estabelecidos pela entidade internacional. Por outro lado, para as provas não olímpicas (50 estilo, 800 livre para homens e 1500 livre para mulheres) os índices ficaram a bem mais exigentes, e correspondem ao quarto tempo do ranking mundial do ano passado.

A medida vem depois de um ciclo olímpico em que o Brasil conseguiu se destacar mais em provas não olímpicas do que nas olímpicas. No Mundial de Shangai, o último de piscina longa, o Brasil conquistou três medalhas, duas delas em provas não olímpicas. No Mundial da Turquia, o último de piscina curta, foram 13 finais, seis delas em provas não olímpicas, incluindo o único ouro conquistado, de Nicholas dos Santos.

Todos os revezamentos, tanto no masculino quanto no feminino, estão classificados para a competição. No entanto, caso haja desistência de um dos quatro nadadores melhor classificados para as provas, o substituo só entra se tiver índice para a prova individual correspondente (caso não tenha, não há revezamento).