Depois de 18 dias de competição, chegou ao final a edição de 2013 do Campeonato Mundial de Boxe Elite da AIBA. Neste último dia, reservados somente para as 10 finais de categorias, o Brasil esteve muito bem representado por Robson Conceição.
O baiano, que para chegar à final dos 60 Kg teve que enfrentar uma seqüência de fortíssimos adversário, encarava agora o cubano Lazaro Alvares Estrada. Em poucas palavras, tratava-se se um oponente com um currículo que inclui, entre outros títulos, um campeonato mundial e um ouro olímpico. Mas, para quem viu Robson lutando neste Mundial, tudo era possível.
E, enfim, chegou o momento da final. E foi soltando mais golpes e atuando com um jab que confundia o cubano que Robson foi mais forte no primeiro round. Mesmo sem conhecimento do publico presente, assim como dos atletas, o primeiro round foi decidido majoritariamente a favor do brasileiro, por parte dos juízes. Porém, no segundo round a história começou a se inverter. Isto devido ao fato de Estrada começar a encontrar a distância necessária para comandar as ações ofensivas após o primeiro minuto do assalto.
Com o segundo round sendo decidido em favor do cubano, o título de melhor do mundo seria decidido mesmo no terceiro e último round. Com o público atento a cada movimentos dos dois atletas, a movimentação intensa do round derradeiro foi aplaudida pelos cerca de 2 mil espectadores que lotaram o ginásio na cidade de Almaty, no Cazaquistão. Foram 3 rounds competitivos mas, assim como o segundo round, foi Estrada que conseguiu ser mais contundente e efetivo no terceiro. Desta forma, o juízes decretaram o cubano vencedor do confronto, e Robson terminou o torneio com a (mais que) honrosa medalha de prata.
Este resultado atingido por Robson Conceição foi o segundo melhor alcançado por um brasileiro na história dos Campeonatos Mundiais de Boxe, sendo superado somente pela medalha de ouro vencida por Everton Lopes no Mundial de 2011, no Azerbaijão. Everton, por sua vez, traz de volta ao Brasil a medalha de bronze neste Mundial 2013, garantindo que o Brasil igualasse as duas medalhas obtidas em 2011, quando Esquiva Falcão voltou com o bronze.
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