
Dominada por países europeus, a esgrima tem como principais forças a Itália, Alemanha e França, todas elas saindo com dois ouros na edição de Pequim. O atual ciclo olímpico viu ainda a ascenção da Rússia e China, que ficaram no alto do quadro de medalhas do último Mundial
Guilherme Toldo é consciente de seu potencial e suas limitações para sua primeira Olimpíada. O esgrimista, que compete no florete, diz que ainda não está no nivel dos europeus e que chega a Londres como franco atirador, tendo como objetivo passar da primeira fase e chegar entre os 30 primeiros
O final de semana foi muito positivo para a esgrima brasileira, com duas vagas conquistadas no Pré Olímpico disputado no Chile, uma com Athos Scwantes, na espada e outra com Guilherme Toldo, no florete. Os dois se juntam a Renzo Agresta, do sabre, já classificado pelo ranking mundial. Entre as mulheres, Karina Lakerbai ficou a uma vitória da vaga olímpica
O esgrimista Athos Scwantes, de 27 anos, conseguiu uma das duas vagas em disputa na espada, ao vencer o argentino José Dominguez na semifinal do Pré Olímpico, disputado no Chile. Com o resultado, Athos se classifica para sua primeira Olimpíada e se junta a Renzo Agresta, já classificado no sabre. Tais Rochel foi bem e se classificou para a segunda fase. No caso dela, que disputa o sabre, há apenas uma vaga em disputa
Esgrimistas do continente competirão em Santiago, no Chile, em busca de oito vagas olímpicas em disputa. Brasil terá cinco representantes e as maiores chances são no florete com Guilherme Toldo, bronze no PAN de Guadalajara, e no sabre com Karina Lakerbao, 30a no último Mundial. Única arma em que não haverá representantes é o sabre masculino, porque Renzo Agresta já tem vaga nas Olimpíadas garantida pelo ranking mundial