A seleção brasileira masculina de handebol conseguiu uma importante vitória no domingo, batendo  a Argentina por 4 gols de diferença. Depois de estrear com derrota para a Alemanha, jogando bem no primeiro tempo mas pecando na defesa no segundo, o Brasil se recuperou e venceu os rivais argentinos por 24 a 20, com grande atuação de José Pacheco (Zeba). 

O armador teve 72% de aproveitamento, fazendo 8 gols em 11 chutes, sendo 4 nos primeiros minutos de jogo, colocando uma vantagem importante para o Brasil. A Argentina se recuperou e foi para o intervalo apenas um gol atrás, conseguindo virar a partida no início do segundo tempo. O Brasil teve sensatez e cabeça para inverter o placar, com boa atuação também de Thiagus Santos na defesa.

Zeba resumiu bem a partida em entrevista após o jogo, dizendo que foi um “jogo apertado, como sempre é contra a Argentina. Acho que fomos melhores nos momentos de dificuldade do jogo, não desistimos em nenhum momento e, finalmente, fomos mais precisos que eles”.

E agora?
Como disse o próprio técnico da seleção brasileira, Jorge Ribeira, essa era uma partida de vida ou morte para o Brasil, que agora segue vivo na competição. Já o técnico argentino mostrou preocupação e disse que o resultado pode “complicar o torneio para a Argentina, e ser decisivo na classificação”.

A classificação de fato está embolada, ainda mais após os outros jogos do grupo na segunda rodada. A França é a única que não deve ter dificuldade de se classificar, e segue invicta e líder, com 4 pontos. A Tunísia é a grande surpresa do grupo, impondo dificuldade sobre a França no primeiro jogo (30×27) e vencendo a Alemanha no segundo (25×23).

O jogo contra Montenegro será chave para o Brasil – eles perderam as duas partidas, para Argentina e França, e a vitória pode selar o Brasil com o quarto lugar do grupo, deixando Argentina e Montenegro fora. Em caso de empate nos pontos, os critérios de desempate são confronto direto e em seguida saldo de gols.

A próxima rodada acontece na terça-feira (15), quando o Brasil pega a França.