No último domingo, 06 de maio de 2012, ocorreu o Grande Prêmio Bradesco Private Bank Cidade de Porto Alegre, na sociedade Hípica Porto Alegrense. Com chamada a 1,60m e 47 conjuntos competindo, sendo 26 do Brasil, cinco da Alemanha, cinco da Argentina, três do Uruguai, três da França, três da Bélgica, um do Chile e um da Venezuela. Catorze conjuntos foram ao desempate, quatro deles com as cores do Brasil.

Os campeões Hans-Torben Rudes e Orlanda 27
No desempate, o conjunto alemão formado por Hans-Torben Rudes e sua Orlanda 27 galoparam forte e, com pouquíssimas interferências, levou a prova com 39,73s. Atrás deles, ficou o também alemão Tim Rieskamp-Goedeking com Corvin 18, seguidos dos chilenos com Carlos Mukthaler e seu As Hyo Altanero.
Pelas cores do Brasil, o amador Daniel Anicet fez 0 pontos sob Calypso e terminou na sétima colocação. O segundo melhor tempo do desempate foi de César Almeida com Vanity Império Egípcio, que perdeu as rédeas para os dois últimos obstáculos e acabou fazendo a falta no último obstáculo. Francisco Musa também fez um falta e acabou desacelerando, mesmo assim terminou no bom tempo de 42,35s.
Chances de pódio olímpico?
Quem quiser que crucifique Cesar Almeida, o Cesinha, por ter pulado fora da Copa das Nações, mas é inegável que sua égua estava em ótimas condições no GP. O que preocupa é não ter nenhum cavaleiro Brasileiro entre os 5 melhores em um GP realizado no Brasil.
Me pergunto então quais as reais chances de pódio olímpico. Claro que os cavaleiros que normalmente representaram o Brasil não serão necessariamente os que saltaram o GP do The Best, muito provavelmente não. Mas nem a Alemanha estava com seus cavalos e cavaleiros de ponta.
Os cavaleiros brasileiros sempre criticam e brigam com a CBH por convocar só os conjuntos que treinam na Europa, mas será que é só birra? Será que o pensamento é mesmo o de “Santo de casa não faz milagre”? Não vejo assim. Cavaleiros como Rodrigo Pessoa, Bernardo Alves, Doda estão sim em um patamar diferente dos cavaleiros e cavalos que circulam no Brasil. O que não quer dizer que não estejamos em plena ascensão e que os conjuntos sejam menos competentes, mas a maior diferença é no nível dos concursos.
Estamos caminhando na direção certa, mas longe do ideal.
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