Desde o último final de semana, 821 atletas do tênis de mesa disputam em Dortmund, na Alemanha o Mundial da modalidade, dividido na Championship Division e em mais quatro divisões no masculino e três no feminino. O Brasil levou cinco atletas no masculino e quatro no feminino e compete em ambos pela Segunda divisão, buscando subir à elite da modalidade, que tem na China a principal potência do mundo e os favoritos ao ouro olímpico tanto no masculino como no feminino.
A equipe masculina do Brasil vem melhor, tendo vencido as quatra disputas até aqui, contra Holanda, Bósnia, Irã e Itália. Resta um jogo, contra a Escócia, lanterna do grupo F, que o Brasil lidera e não deve ter dificuldades para manter a posição. A Itália aparece na segunda colocação do grupo. O time masculino é composto por Gustavo Tsuboi, Hugo Hoyama (os dois já classificados para Londres), Cazuo Matsumoto, Thiago Monteiro e Hugo Calderano. Se garantir o primeiro lugar no grupo, o Brasil passa diretamente para as quartas de final, com um bye nas oitavas.
Entre as mulheres, a situação é um pouco mais complicada, mas ainda há chances de classificação para a equipe formada por Lígia Silva, Caroline Kumahara (as duas com vaga para Londres), Jéssica Yamada e Katia Kawai. O time perdeu na estreia para Portugal, que lidera o grupo H, em jogos muito equilibrados, venceu a Suiça, perdeu para Luxemburgo e venceu a Venezuela. Em quarto lugar no grupo, ainda há chances de classificação para a próxima fase.
Na primeira divisão, a China lidera seu grupo tendo vencido os quatro confrontos até agora por 3×0. Campeã absoluta das Olimpíadas de Pequim, de onde saiu com os quatro ouros em disputa, além de duas pratas e dois bronzes, a equipe é a grande favorita a vencer o Mundial. A Alemanha (1 prata em Pequim), Coréia do Sul (1 bronze em Pequim) e Japão lideram os demais grupos.
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