Esporte em Pauta

Contato

Súmula

  • Reportagens
  • Personagens
  • Memória
  • Coberturas
  • Opinião
  • Fique de olho: Pâmella Oliveira é o triathlon brasileiro feminino em Londres

    29/05/2012 por Beatriz Nantes em Londres 2012, Notícias, Reportagem, Triathlon / Sem comentários

    O último final de semana marcou a definição de mais uma modalidade brasileira nas Olimpíadas, o triatlo. No feminino, teremos uma representante, Pâmella Oliveira; entre os homens, serão dois: Reinaldo Colucci e Diego Sclabin.

    Pâmella tem mostrado uma evolução impressionante na modalidade. Nascida em 1987, ela começou na natação e tinha grande destaque nas piscinas nas categorias de base, nas provas de borboleta e de fundo. Em competições absolutas, chegou a subir ao pódio em diversas ocasiões, tanto no 100 borboleta como no 800 livre (vice no Open de 2006). Em 2007, ela foi convidada pela Confederação de Triatlo para a modalidade e a adaptação se mostrou satisfatória.

    No último ciclo olímpico, Carla Moreno foi um dos principais nomes do Brasil entre as mulheres. Ela esteve presente nas duas últimas Olimpíadas, abandonando as provas nas duas ocasiões, e até o início deste ano seguia como a última classificada pelo ranking mundial. No entanto, a atleta abandonou a tentativa olímpica porque a CBtri não aprovou a programação da temporada da atleta. Ela não participou do PAN ano passado em função de lesão, e apresentou um planejamento feito com o técnico que foi reprovado pela entidade. Assim, ela deixou de participar de competições internacionais no final do ano passado, deixando de somar pontos no raking, e agora se dedica a outras provas do triatlhon.

    Evolução salta aos olhos
    Paralelamente, Pâmella Oliveira foi crescendo. No PAN de Guadalajara, depois da lesão de Carla Moreno, Pâmella foi a representante do Brasil, conseguindo uma surpreendente medalha de bronze. De lá para cá, Pâmella cresceu muito, ficou em 14o e em 2o lugar  em duas etapas da Copa do Mundo – a prata foi um resultado histórico para o Brasil, começou bem a série mundial e subiu no ranking, garantindo a classificação com a 57a vaga sem nem precisar da etapa de Madrid da Copa do Mundo, que foi decisiva para algumas posições.

    O que mais impressiona em Pâmella é a evolução que vem mostrando, com resultados muito consistentes nos últimos meses. Ela é uma das melhores do circuito na natação, e tem melhorado muito a corrida, conseguindo correr para 36 minutos (o percurso é de 1,5 km de natação, 40km de ciclismo e 10 km de corrida). Embalada pelo bom momento, já afirmou que busca a melhor colocação do Brasil na história. Para tanto, precisará superar o 11o lugar de Sandra Soldan em Sidney-2000, primeira edição dos Jogos em que a modalidade foi disputada.

    Em seu antebraço direito, Pâmella tem tatuada a frase: ”Derrota após derrota até a vitória final”. Muito raçuda durante as provas, ela diz que sabe que para chegar ao topo precisará cair várias vezes. Desde o início da semana ela está em Portugal, para dois meses de preparação até os Jogos, que incluem ainda um mês em altitude, em Font Romeu, França. A mesma preparação foi feita antes do PAN e da arrancada de Pâmella no ranking, e é atribuído pela atleta como um dos principais fatores para sua evolução.

    • Tweet

    Deixe um comentário

    Postando o comentário...

    Receber os comentários deste post via e-mail

    • Twitter