Começou no domingo, dia 15 de abril, o Pré Olímpico de Polo Aquático Feminino, que distribuirá as quatro vagas restantes para Londres. A competição acontece em Trieste, na Itália, e vai até dia 22.

As nove Seleções participantes estão divididas em dois grupos: o grupo A tem Itália, Rússia, Hungria e Espanha, e o grupo B é formado por Brasil, Grécia, Canadá, Cazaquistão e Holanda. No primeiro, com quatro equipes, todos jogam contra todos apenas para definir a posição nas quartas de final, enquanto no grupo B uma seleção ficará de fora da segunda fase. Nas quartas de final, o 1o colocado de um grupo enfrenta o 4o do outro, o 2o joga contra o 3o do outro, e assim por diante. Os vencedores dos confrontos avançam para a semifinal e já garantem vaga para as Olimpíadas.

As chances de classificação brasileira são remotas. A Seleção estreou ontem com derrota por 23×4 para a Holanda, atual campeã olímpica da modalidade. O próprio diretor esportivo de polo aquático da CBDA, Ricardo Cabral, afirmou que embora a seleção não descarte a possibilidade de classificação, as chances são remotas, e o intuito é adquirir bagagem internacional para uma Seleção marcada pela renovação, visando os Jogos de 2016, onde o Brasil terá presença garantida em todos os esportes coletivos por ser o país sede.

Favoritos
A disputa pelas quatro vagas em jogo promete ser emocionante, com pelo menos seis Seleções com chances reais de conseguir uma vaga. Até o momento já há quatro classificados a partir dos torneios continentais: Austrália, EUA (campeão mundial em 2009 e das últimas três edições da Liga Mundial), China e Inglaterra, que tem a vaga europeia por ser o país sede dos Jogos.

Rússia e Grécia estão entre as principais equipes. A equipe grega foi campeã mundial ano passado em Shangai e tem uma prata olímpica em 2004, enquanto a Rússia possui no histórico bronze olímpico em 2000, na primeira edição dos Jogos a ter a disputa do Polo Aquático feminino, além da 3a colocação nas duas últimas edições do Mundial.

Além destas duas Seleções, Itália, jogando em casa, também tem grandes chances, vindo de uma prata na Liga Mundial em 2011 e com um ouro olímpico na bagagem, em 2004. A equipe do Canadá, prata no Mundial de 2009 e na Liga Mundial do mesmo ano, busca voltar aos Jogos depois de ficar de fora da última edição. Hungria foi quarta nas últimas Olimpíadas e terceira no Europeu, além de ter forte tradição no esporte, sobretudo no masculino. Por fim, a Holanda corre por fora, sem uma sequência de resultados tão expressivos nos últimos anos, mas com o peso de ser a atual campeã olímpica.