
Os dois melhores tenistas do mundo precisaram de 4h37 para decidirem quem iria para a grande decisão de Roland Garros. Rafael Nadal e Novak Djokovic fizeram mais uma partida memorável no que é hoje o maior clássico do esporte. O espanhol venceu a maratona e vai com a confiança em alta em busca do oitavo troféu em Paris. Já o sérvio, adia por pelo menos mais um ano o sonho de conquistar o Career Slam.
Oitavo dia de jogos em Roland Garros com os primeiros garantidos nas quartas de final do terceiro Grand Slam do ano. Confirmações, grandes jogos, viradas espetaculares e sufocos nas chaves masculina e feminina. Nas duplas, felizmente o cenário não muda e o Brasil continua sem derrotas. Começou também a chave juvenil, com mais derrotas que vitórias dos brasileiros.
A incrível invencibilidade de Rafael Nadal sobre o saibro de Monte Carlo enfim terminou. Após oito anos e 46 partidas sem derrota em Mônaco, o rei da terra batida foi superado por aquele que já havia perdido duas finais naquela mesma quadra central para ele. Novak Djokovic, o número um do mundo fez o melhor jogo de sua carreira neste tipo de piso e quebrou a maior hegemonia que o tênis já viu
O Masters 100 de Miami começou na última quarta-feira e vai até o próximo domingo. Com as ausências de Roger Federer e Rafael Nadal e a queda precoce de Juan Martin Del Potro, dificilmente o troféu fugirá das mãos de Novak Djokovic ou Andy Murray. Jo-Wilfried Tosnga e Tomas Berdych podem tentar incomodar, assim como David Ferrer, mas o momento e o clima são mais propícios para o sérvio e o britânico, que andam esbanjando saúde por aí.
Em uma semana repleta de torneios pelo mundo, Novak Djokovic e Rafael Nadal foram os destaques nos ATPs 500 de Dubai e Acapulco, respectivamente. O título de Ernest Gulbis em Delray Beach também não pode ser esquecido. Entre as mulheres, a primeira edição do WTA de Florianópolis teve ótimos aspectos e só tende a crescer no próximo ano.
Sara Errani e Samantha Stosur foram as primeiras a entrar na Philippe Chartrier. A australiana, cabeça de chave número 6, carregava consigo o favoritismo por já ter alcançado a final do Grand Slam francês em 2010; já a italiana, em sua melhor temporada da carreira, trazia o nervosismo de estar pela primeira vez em uma semifinal deste porte. Na outra semifinal deu a lógica. Maria Sharapova foi superior durante toda a partida e eliminou a tcheca Petra Kvitova com duplo 6-3