
Hoje foi o dia da África do Sul no Mundial de Barcelona: além do ouro de Le Clos no 200 borboleta, o 50 peito teve dois nadadores do país no pódio. O campeão olímpico Cameron van der Burgh foi o campeão (26”77), enquanto Giulio Zorzi (27”04) ficou em terceiro lugar. Christian Sprenger, vencedor do 100 peito, completou o pódio, apenas um centésimos atrás de Cameron.
O 100 peito será disputado com a sentida ausência de Alexander Dale Oen, campeão em 2011 e que morreu tragicamente em maio de 2012. Seu amigo e campeão olímpico, Cameron van der Burgh – que homenageou o amigo ao vencer em Londres – seria o favorito para a prova em Barcelona, não fosse sua lesão no joelho que talvez o tire do Mundial.
O 50 peito masculino não terá o último campeão mundial para defender seu título. O brasileiro Felipe França foi mal no Maria Lenk, e ficou longe da classificação para a prova em que já foi recordista mundial. Sem ele, o Brasil será representado à altura por João Gomes, em ótima fase: depois de ficar fora das Olimpíadas
O segundo dia de finais da natação teve quatro campeões inéditos nas quatro provas disputadas. No caso de Muffat e van der Burgh, foi a primeira medalha olímpica de suas vidas. Cameron dedicou seu título ao amigo e adversário Dale Oen, morto no início deste ano – as famílias dos dois atletas assistiram a final juntas
Kitajima tem a chance de ser o primeiro tricampeão olímpico tanto no 100 como no 200 peito, e é o líder no ranking mundial das duas provas nesta temporada, tendo na cola seu conterrâneo Ryo Tateishi. No feminino, Soni é a favoritíssima nas duas provas, tendo os melhores tempos do ano em ambas e o título mundial
Em uma das últimas competições antes dos Jogos Olímpicos, Cielo levou o 50 livre, Federica Pellegrini ganhou o 400 livre e Cameron Van der Burgh foi ouro no 100 peito, todos sem marcas tão expressivas, ainda sem polir. O melhor ficou com a holandesa Ranomi Kromowidjojo, que agora tem quatro das cinco melhores marcas do ano no 50 livre
O destaque brasileiro ficou com Kaio Marcio, que venceu o 200 borboleta com o sétimo melhor tempo do ano, 1’55”59. Entre os estrangeiros, duas britâncias tiveram boas performances. Rebecca Adlington mostrou que é mesmo a favorita para levar o bi olímpico no 800 livre, marcando 8’19 – agora, a britânica tem os três melhores tempos do ano no mundo. Forte também o tempo de Hannah Miley no 400 medley, com 4’34”68