
“Ele é altamente respeitado aonde quer que vá; os jovens jogadores sob seu comando tem um técnico em que podem confiar, um homem conhecido e respeitado além das fronteiras do tênis de mesa, um verdadeiro modelo e exemplo para todos” O site da ITTF se refere a Hugo Hoyama, 43 anos, segundo maior medalhista do país em Jogos Pan-Americanos
Modalidade amplamente dominada por asiáticos, em especial a China – 24 dos 28 ouros disputados em Olimpíadas desde que a modalidade virou olímpica, em 1988 – o tênis de mesa conta hoje com melhora na estrutura para os brasileiros. Maior participação em torneios internacionais, vinda de técnico estrangeiro e uma geração nova forte, que coexiste com veteranos na seleção (em especial Hugo Hoyama e Ligia Silva).
Quando Caroline Kumahara nasceu, Hugo Hoyama já tinha uma participação olímpica na bagagem. Na segunda-feira, o veterano de 42 anos e a revelação de 16 carimbaram os passaportes para os Jogos de Londres – a estreia de Caroline e a sexta vez de Hoyama. Os dois se juntam a Lígia Silva e Gustavo Tsuboiu como os quatro classificados brasileiros na modalidade
A mesatenista brasileira de 30 anos esteve nos Jogos de 2000 e 2004, mas foi mal na seletiva e ficou fora de Pequim; ontem, atleta garantiu vaga ao vencer chinesa naturalizada dominicana na semifinal. No masculino, Gustavo Tsuboi conquistou vaga para sua segunda participação olímpica. Brasileiros que caíram ontem lutam até terça por mais 7 vagas em disputa
O PAN se chama PAN porque é o PAN, e não Olimpíadas, e não Mundial. Nenhum atleta é ingênuo o bastante para achar que um pódio no PAN equivale a uma medalha olímpica. Mas você sabe sabe o que significa participar de uma Seleção Brasileira? Não vejo porque não valorizar os ouros de Thiago, Hoyama e tantos outros, só porque eles não tem medalhas olímpicas. Poucas vezes vivi um clima tão contagiante como o que tomou conta do Rio-2007 e tive o privilégio de assistir