
Um pouco lento, Mello não conseguiu impor seu jogo, mesmo com o apoio do ótimo público que compareceu ao Ginásio do Ibirapuera. A organização preparou uma homenagem para Mello, três vezes semifinalista do torneio, para emoção de seus mais de 20 familiares que estiveram presentes. O adeus de um tenista que chegou ao top 50 e honrou as cores brasileiras na Copa Davis.
Todos sabem que são poucos os brasileiros na elite do tênis mundial. Thomaz Bellucci é o nosso único jogador na faixa dos 100 melhores do mundo e nos últimos anos apenas ele colecionou boas campanhas nos torneios de primeira linha. Thiago Alves, João “Feijão” Souza, Rogério Dutra Silva e Ricardo Mello, viveram nas últimas temporadas uma gangorra interminável. Em momentos estão prestes a deixar o top 200, aí encaixam três semanas boas e voltam ao top 100. Jogam muitos challengers e poucos ATPs
Temos, periodicamente, atletas que se destacam na categoria juvenil. O alagoano Tiago Fernandes, por exemplo, foi campeão do Australian Open em 2010. Já o cearense Thiago Monteiro é o atual número 2 do ranking mundial da ITF. Promessas nacionais não faltam, mas são poucos os que vingam logo após abandonar a categoria juvenil. Após os anos dourados de Guga, o tênis nacional viu apenas mais três títulos de nível ATP serem conquistados por brasileiros, todos da categoria 250