
Terceiro dia de Mundial Junior em Dubai foi marcado pela primeira medalha brasileira na competição e mais um show do australiano Mackenzie Horton. O nadador, que já venceu o 200 e 400 livre com marcas fortíssimas, fez 7’45”67, batendo o recorde de campeonato por 10 segundos e com uma marca que o deixaria em quinto no Mundial de Barcelona.
Quatro recordes de campeonatos em quatro finais disputadas até aqui, confirmando as expectativas de que esse é o Mundial Junior mais forte de todos os tempos. Pelo Brasil, dois quinto lugares nos revezamentos e duas finais em provas individuais no primeiro dia
50 peito feminino – recorde mundial
Depois de bater o recorde mundial do 100 metros peito na semifinal da prova, a lituana Ruta Meilutyte repetiu a dose na prova de 50 peito. Com 29”48, a nadadora novamente superou o recorde mundial na semifinal, e amanhã nadará a grande final da prova na baliza 4.
Mas essa foi só a semifinal. É improvável que Ruta perca a prova, mas isso já aconteceu antes, e aqui em Barcelona, há dez anos: Leisel Jones bateu o recorde mundial da prova de 100 peito na semifinal, e na final terminou apenas em terceiro lugar, superado por Luo Xuejuan e Amanda Beard.
Sem a norte-americana, atual bicampeã mundial, Ruta é a mulher a ser batida. Mas a tarefa não será fácil, como ficou claro depois da performance de Yulia Efimova no Universíade. Com 1’05”58, ela está muita próxima do tempo que Ruta fez em Monte Carlo e é o melhor da prova na temporada. Fica a expectativa para uma bela disputa e para alguma nadadora quebrando a barreira dos 1’05.
Ruta Meilutyte, campeã do 100 peito em Londres, levou o 50 peito, enquanto Chad Le Clos, que levou o 200 borboleta em julho, venceu a prova de 100 do mesmo estilo. No 100 costas, vitória de Olivia Smoliga, de apenas 18 anos. Pelo Brasil, destaque para a medalha de bronze de Guilherme Guido no 100 costas.
Na maior surpresa dos Jogos Olímpicos até aqui, Ruta Meilutyte fez o que parecia impossível. Melhorando dois segundos do tempo com que chegou a Londres, superando todas as favoritas e ignorando a pressão da estreia olímpica com apenas 15 anos, Ruta conquistou o ouro. Após a prova, entre surpresa, confusa e feliz, Ruta afirmou que ainda precisa entender o que aconteceu
Na semifinal, a noite, a dúvida era: será que ela aguenta a presão, nadando do lado das maiores do mundo? Até agora, Ruta tem mostrado que não tem problemas com isso. Melhorando para 1’05”21, o melhor tempo da história sem trajes e a quarta melhor marca de todos os tempos, ela nadará a final na raia 4. Se a pressão sobre Ruta é grande para confirmar o que fez até aqui, imagine para as favoritas
Com parciais fracas de Nicholas Santos e Nicolas Oliveira, estratégia de poupar Cielo não funciona e Brasil fica fora da final do 4×100 livre; Emily Seebohm faz melhor 100 costas da história sem trajes e lituana de 15 anos surpreende e se emociona nas eliminatórias do 100 peito