Esporte em Pauta

Contato

Súmula

  • Reportagens
  • Personagens
  • Memória
  • Coberturas
  • Opinião
  • Mundial de curta: depois de vitórias nas Olimpíadas, jovens estendem domínio

    14/12/2012 por Beatriz Nantes em Coberturas, Natação, Notícias / Sem comentários

    O segundo dia de finais no Mundial de natação de piscina curta, disputado em Istanbul, Turquia, teve jovens campeões olímpicos estendendo seus domínios em suas provas. Ruta Meilutyte, campeã do 100 peito em Londres, levou o 50 peito, enquanto Chad Le Clos, que levou o 200 borboleta em julho, venceu a prova de 100 do mesmo estilo. Pelo Brasil, destaque para a medalha de bronze de Guilherme Guido no 100 costas.

    Ruta, lituana de 15 anos que foi a maior surpresa da natação em Londres, ao vencer o 100 peito, levou a prova de 50 do mesmo estilo em Istanbul. Ela superou o recorde de campeonato três vezes, marcando 29”56 na eliminatória, 29”51 na semifinal e 29”44 na final. Aila Atkinson e Sarah Katsoulis completaram o pódio.

    A prova mais forte do dia também foi vencida por um jovem nadador, Daiya Sato. O japonês de 18 anos levou o 400 medley com novo recorde asiático e o quinto melhor tempo da história, marcando 3’59”15. Ele foi também o primeiro japonês a superar a barreira de 4’00. Laszlo Cseh foi prata e David Verrastzo.

    Chad Le Clos, 20 anos, o primeiro e único a superar Michael Phelps no 200 borboleta em grandes competições nos últimos dez anos, levou em Istanbul o ouro no 100 borboleta. Com 48”82, ele superou com folga o recorde do campeonato de 50”04, estabelecido por Peter Mankoc em 2008. É o segundo melhor tempo da história e o recorde mundial sem trajes. Os norte-americanos Tom Shields e Ryan Lochte completaram o pódio, ambos superando o 50”00(49”54 e 49”59).

    No 100 costas feminino, mais um pódio dominado por jovens atletas: Olivia Smoliga, atleta dos EUA de 18 anos, venceu com 56’’64 nadando pela raia 1. Foi o melhor tempo do ano e a nona melhor marca de todos os tempo, e adiciona mais um nome às estrelas norte-americanas do estilo na atualidade: Missy Franklin, Natalie Coughlin, Rachel Bootsma e Elizabeth Pelton. Mie Nelson, dinamarquesa de 16 anos, foi prata (57’’07). Olivia disse que conversou com Mie no balizamento (“ela foi tão legal”), e isso a ajudou a relaxar. Nova geração que promete. Simona Baumrtova foi bronze.

    Smoliga: mais uma norte-americana para o 100 costas

    Na prova masculina, entre o campeão olímpico e o especialista em curta, deu o primeiro. Matt Grevers bateu Stansilav Donets, que dominou a prova nas etapas da Copa do Mundo, por apenas dois centésimos, com 49’’89. Donets, que fez melhor que isso esse ano, se disse decepcionado com o tempo. O brasileiro Guilherme Guido completou o pódio, com 50’’50.

    Nas demais provas, vitória de Fabio Scozzoli no 100 peito, com 57’’10. Ele disse que sabia que essa era uma chance que não podia perder a chance, sabendo que o “provavelmente mais forte” não estava lá, referindo-se ao campeão olímpico Cameron van der Burgh. O brasileiro Felipe Lima foi oitavo na prova, piorando seu temp para 58’’73. No 800 livre, vitória da neozalandesa Lauren Boyle com 8’08’’62, oitava melhor marca da história. Lotte Friis foi prata e Chloe Sutton foi bronze.

    No revezamento, sem surpresas: vitória dos EUA, com melhor parcial para Ryan Lochte abrindo (1’41”17, melhor até do que fez na prova). O Brasil foi desclassificado depois de Thiago Simon queimar a largada.

    • Tweet
    • Tags:
    • Chad Le Clos
    • guilherme guido
    • Mundial de curta
    • ruta Meilutyte

    Deixe um comentário

    Postando o comentário...

    Receber os comentários deste post via e-mail

    • Twitter