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  • A grande fase de Bruno Soares

    01/10/2012 por Guilherme Daolio em Notícias, Opinião, Tênis / Sem comentários

    Bruno Soares realmente vive uma grande temporada. Após começar o ano com o americano Eric Butorac e faturar o caneco no Brasil Open, o tenista mineiro alternou parceiros até se juntar com o austríaco Alexander Peya. No primeiro torneio juntos alcançaram a decisão em Bastad, no segundo foram até as quartas do US Open e agora triunfaram em Kuala Lumpur. Nada mal para uma dupla formada há tão pouco tempo.

    Grandes resultados na Davis ao lado de Marcelo Melo

    E 2012 ainda contou com ótimas apresentações de Bruno ao lado do antigo parceiro Marcelo Melo na Copa Davis. Hoje podemos dizer que nossa dupla é o ponto mais garantido do Brasil. Isso sem falar no espetacular título de duplas mistas no US Open ao lado da russa Ekaterina Makarova, que o colocou na seleta lista de cinco brasileiros a levantar uma taça dos quatro maiores torneios do tênis.

    Os bons resultados são reflexo do trabalho duro que Bruno vem fazendo há tempos. Como a maciça maioria dos jovens que buscam um lugar ao sol no esporte, o começo foi em simples. Por conta de sua baixa estatura e dos bons resultados nas parcerias, a “especialização” foi quase espontânea. Mas o que mais chama a atenção no tenista mineiro é sua versatilidade e capacidade de acumular experiência por onde passa.

    Quando se juntou ao ótimo duplista Kevin Ullyet, em 2009, Bruno alcançou seu melhor ranking. A experiência que o antigo e rodado parceiro havia adquirido em tantos anos de circuito foram ponto chave para o brasileiro crescer mentalmente e evoluir seu nível dentro de quadra. A décima quarta colocação na lista mundial o colocou como um dos melhores duplistas da atual geração. Com Melo, os resultados também apareceram, mas por divergências de pensamentos resolveram seguir caminhos diferente.

    Com Ullyett alcançou o 14º lugar no ranking

    Aos 30 anos de idade, Bruno Soares levantou neste domingo seu sétimo título de nível ATP da carreira. Ele ainda soma outras nove vice-campeonatos. Hoje é o vigésimo melhor duplista do mundo e já ultrapassou a quantia de um milhão de dólares em premiação. Uma posição a frente no ranking está o antigo companheiro e amigo Marcelo Melo, que experimentou vários parceiros durante a temporada e teve os melhores resultados ao lado do croata Ivan Dodig, que também joga em simples. Não é por nada, mas seria muito prazeroso e muito bom para o desenvolvimento do tênis brasileiro ter os dois juntos novamente.

    No país de Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten, os melhores resultados em alto nível na atualidade aparecem nas duplas, semana após semana. É a geração mineira de duplistas que começou com André Sá e continua muito bem com Bruno e Marcelo.

     

    Guilherme Daolio é Jornalista e Radialista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Apaixonado por tênis por influência de seu pai, acompanha o esporte desde pequeno. No momento em que Djokovic, Federer e Nadal polarizam as quadras, Guilherme arrisca suas raquetadas por aqui. Novidades, projeções, análises, informações, apostas e tudo que envolva a bolinha amarela vira assunto.

    O nosso colunista já passou pela Rede Record e pelo Portal IG. Hoje é editor de texto da ESPN Brasil e louco por tênis.

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