No domingo, Andy Murray e Roger Federer fazem uma inédita final de Wimbledon, com mais do que o título em jogo. Para o suiço, a vitória garante a ele a volta ao topo do ranking mundial, igualando Pete Sampras como o jogador com maior número de semanas no topo (286), além de chegar ao hepta em Wimbledon. Para Andy Murray, a vitória dá a ele seu primeiro título de Grand Slam e ele se torna o primeiro britânico desde 1936 a vencer um torneio de Wimbledon. O jogo será imperdível. A própria ida à final foi a primeira de um britânico em 74 anos.
O retrospecto da partida entre os dois contando Grand Slams, ATP Tour e Copa Davis dá a Murray uma vantagem de 8 a 7 em vitórias. No entanto, ele nunca bateu Federer em partidas de melhor de cinco games e já perdeu duas de suas três finais de Grand Slam para o suiço, no US Open de 2008 e o Australian Open de 2010.
Federer é favorito, após ter vencido Djokovic na semifinal depois de seis derrotas em sete partidas contra o atual número 1. Com a saída precoce de Nadal, teoricamente o caminho ficou livre na chave de baixo da tabela, mas Murray passou por Davydenko, Karlovic, Baghdatis, Cilic Ferrer e Tsonga na semifinal, jogando o torneio de forma consistente. Ele agora está treinando com Ivan Lendl, que perdeu suas quatro primeiras finais de Grand Slam, mas depois venceu oito.
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