Não há qualquer dúvida: o 50 livre é a prova mais forte do Brasil na natação hoje, disparado. Entre feminino e masculino, foram sete índices alcançados na prova durante o Maria Lenk. A surpresa maior ficou com os dois no feminino: a última vez que o Brasil teve duas atletas com índice para uma competição como Mundial de longa e Olimpíada foi em Roma-2009, com Daynara de Paula e Gabriella Silva nas provas de borboleta.
Dessa vez, teremos Graciele Herrmann e Alessandra Marchioro. Graciele melhorou seu tempo e nadou para 25”10, se aproximando do seu objetivo de baixar dos 25”. Marchioro, que saiu muito bem, nadou para 25”17, conseguindo seu primeiro índice para um Mundial absoluto. Emocionada, ela chorou ao final da prova agradecendo amigos e patrocinadores.
De quebra, as duas bateram Inge Dekker, dona de três medalhas olímpicas e uma das principais velocistas da Holanda. Graciele e Alessandra tem uma rivalidade antiga, desde quando Alessandra defendia o Curitibano e Graciele o Grêmio Náutico União, seu clube até hoje – Alessandra defende agora o Botafogo.
Deixe um comentário