Larissa Oliveira fará sua estreia em Mundiais de longa no próximo domingo, quando nadará as eliminatórias do revezamento 4×100 livre feminino do Brasil. Aos 20 anos, a atleta já integrou a seleção brasileira nas categorias de base em diversas ocasiões, e foi campeã brasileira ainda como petiz 2 (12 anos), nadando com meninas um ano mais velhas. Natural de Juiz de Fora, ela treinou na cidade até 2011, quando foi treinar no Pinheiros. Larissa respondeu a cinco perguntas do Esporte em Pauta:
Você foi campeã brasileira pela primeira vez quando ainda era petiz 2, nadando com as meninas um ano mais velha. Um ano depois já estava nadando pelo Botafogo. Continou treinando em Minas ou foi para o Rio com essa idade? Como foram suas mudanças de clube e de técnico de lá para ca?
Quando eu era petiz 2 eu nadava pelo Clube Bom Pastor, que é da minha cidade, Juiz de Fora, e treinava lá. Foi nesse brasileiro em Fortaleza que eu conquistei minha primeira medalha em brasileiros e minha primeira seleção. No ano seguinte eu passei a competir pelo Botafogo, fiquei dois anos competindo no Botafogo e depois mais dois anos competindo pelo Corinthians. Em todos esses anos continuei em Juiz de Fora, treinando com o meu antigo técnico Gerson. Sempre treinei e morei lá até 2011, quando vim para o Pinheiros e passei a treinar com o Amem, o head coach André.
Você sempre integrou seleções de categorias de base e sempre se destacou nos brasileiros de categoria. Como foi, para você, essa transição para o absoluto, onde muitas meninas acabam parando e você continuou melhorando? Chegou a ficar muito tempo sem melhorar, pensou em parar de nadar?
Pois é peguei algumas seleções como Multinations, Sul americano de categoria, Copa Latina. Minha primeira seleção absoluta foi o Sul-americano de Belém, lembro que consegui a vaga na última seletiva. Fiquei muito feliz por saber que ia estrear nas seleções brasileiras!
Não foi fácil chegar até hoje, tive muito altos e baixos, pensei várias vezes em desistir, principalmente nas derrotas que tive durante esse caminho, mas eu amo o que faço eu tenho um prazer enorme em ir treinar e depois em colher os frutos de todo meu esforço na competição. Acho que essa sensação nao tem palavras que descrevem. Não desiste porque amo mesmo a natação.
O que você esta achando da maior atenção da CBDA para a natação feminina, com a realização da clínica no início desse ano, por exemplo?
Acho muito bom essa atenção da CBDA para a nataçao feminina, nós paramos no tempo enquanto os meninos só evoluíram.. Mas acho que agora chegou a nossa vez de crescer!
Você nada bem o 50, 100 e 200 livre. Qual sua prova preferida?
Minha prova preferida é o 100 livre. Mas acho que minha principal prova é os 200livre, apesar dos melhores resultados estarem vindo nos 100 livre ultimamente.
Como está a expectativa e motivação para o primeiro Mundial de longa? Ano passado vocês foram finalistas no Mundial de curta, acha que dá para repetir o desempenho?
Apesar de estar indo só pra nadar os revezamentos, quero fazer do meu primeiro Mundial incrível, quero chegar lá e nadar para os melhores tempos!! E o mundial dos sonhos seria chegar nas finais dos 2 revezamentos com o recorde sul-americano no 4×200 livre.. Sei que não depende só de mim, mas vou me esforçar ao máximo para ajudar as meninas e o Brasil!!
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